Fábrica de Cerâmica da Branca. (Albergaria)

sexta-feira, 8 de junho de 2012



A construção de uma filial da Empresa Cerâmica do Fojo, a Fábrica da Branca ocorreu no ano de 1918.
Esta Fábrica era uma Sociedade Anónima por Quotas, já com uma certa projecção nacional, e na qual diversos branquenses investiram as suas economias, sem no entanto nunca terem visto quaisquer lucros.
Nesta empresa produzia-se essencialmente tijolo, que era transportado através da Linha Férrea do Vale do Vouga  para os mais diversas locais do país. Por aqui transportava-se também o minério das Minas do Palhal para Espinho que seria depois exportado para o estrangeiro pelo porto de Leixões.
No ano de 1940, um grupo de homens abastados e ilustres vindos do Brasil deslocaram-se ao Fojo na expectativa de realizarem o negócio que acabou por se concretizar. Os Srs. Manuel Ferreira Ribeiro, José Dias Marques e Joaquim Nunes da Silva adquiriram a Fábrica da Branca pela quantia de 240 contos.
Cinco anos após a compra procedeu-se à primeira remodelação da fachada, compra de máquinas para a Fábrica e melhoramentos consecutivos.
Esta Fábrica desde o seu início até ao seu declínio nos anos  80, empregou grande parte da população branquense.
Da Fábrica, actualmente sobrevive apenas a colossal chaminé.

Fontes: 
«Auranca e a Vila da Branca: perspectivas»
CMA

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