Rua do Almada. (Porto)

terça-feira, 28 de maio de 2013

Foi em 1761 que João de Almada e Melo começou a abrir um longo arruamento prolongando a pequena rua das Hortas, atual troço da rua do Almada entre a rua dos Clérigos e a rua da Fábrica. O traçado da nova via é da autoria de Francisco Xavier do Rego.
A rua do Almada foi o primeiro grande arruamento a ser aberto fora das Muralhas Fernandinas, criando um acesso directo ao, então, campo de Santo Ovídio, (mais tarde largo da Regeneração e actualmente praça da República) e obviamente, à estrada de Braga.
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Na fotografia de cima, vemos o término da rua do Almada a partir da praça da República. Na esquerda da imagem temos o antigo palacete dos Pestana, ainda existente e onde até recentemente funcionou o Governo Civil. Os edifícios do lado oposto (direita da imagem) deram lugar a prédios mais recentes, com estabelecimentos comercias no rés-do-chão.
Na imagem de baixo: Destaque para a antiga casa dos Pestana (e respectiva capela) em 1958.
Este palacete seria vandalizado e pilhado quando do 25 de Abril de 1974, pelas matilhas de desordeiros que infestaram as ruas. Serviria de habitação precária a retornados, até ser totalmente destruído num incêndio... seria mais tarde reconstruído e terá desde então servido para vários fins.
Frente à antiga casa dos Pestana, temos um belo edifício, que ainda existe e felizmente em bom estado. Conhecido como «casa das águias» actualmente é onde se encontra a «Ordem dos Advogados», mas já lá funcionou a Cooperativa «O Problema da Habitação».

Imagens:
- Phot.ª Guedes
- Teófilo Rego

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