quarta-feira, 20 de abril de 2011

Estação de Espinho e a "Passerelle".

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Nas imagens vemos a Estação do Caminho de Ferro de Espinho com o aspecto que tinha por volta de 1900. A linha do Caminho de Ferro antigamente dividia Espinho em dois.  Junto à linha no lado poente tínhamos a Avenida Serpa Pinto (depois Avenida 8) e no lado nascente a Avenida da Graciosa (depois Rua 8). Actualmente, com a passagem dos comboios por túnel subterrâneo, a zona superior deu origem à Alameda 8.
A Estação antiga foi destruida em pleno ano de 2007, juntamente com os belissimos azulejos da passagem subterrânea.

Espinho (na imagem em baixo). O centro da vila, vendo-se a "Passerelle" e a linha do Caminho de Ferro.

A "Passerelle" em destaque
A antiga e extinta "Passerelle" junto à passagem de nível no cruzamento com a rua Bandeira Coelho (actual rua 19).
Linha do comboio vista a partir da "Passerelle" em direcção Sul
Estação de Espinho - Movimento sobre a "Passerelle"

Arquivos parciais: 
- Emílio Biel
- Delcampe
- BPI (digitalização)

Theatro Circo. (Cidade de Braga)

Theatro Circo
O Theatro Circo foi construído entre 1911 e 1914, segundo o projecto de Moura Coutinho, tendo sido inaugurado em 1915. Na década de 30 é equipado com sistema de cinema sonoro. Na década de 80 entra em manifesto declínio, não resistindo à concorrência de novas salas de cinemas e da televisão. O teatro acabaria por ser comprado pela Câmara Municipal de Braga em 1988.
Em 2001 iniciam-se as obras de recuperação e ampliação, segundo projecto do Arquitecto Sérgio Borges, da Câmara Municipal de Braga, com Projecto Cénico de Espaço Tempo e Utopia em parceria com Arsuna. Além de se recuperar o auditório principal, com cerca de 1.000 lugares, os átrios e foyer, foi criada uma nova sala, para teatro experimental, com 250 lugares, por baixo da sala principal. Foram ainda criados um restaurante, um café concerto e uma zona museológica. O palco foi ampliado lateralmente e em altura; foram criados novos camarins e uma sala de ensaios por baixo do sub-palco. A sala reabriu ao público em Novembro de 2006.

domingo, 17 de abril de 2011

A Torrinha e o Parque da Liberdade. (Cidade de Lisboa).

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Lisboa em 1900. A construção octogonal é a «Torrinha». Situada no lugar do futuro Parque Eduardo VII, então conhecido por Parque da Liberdade (o soberano britânico ainda não viera visitá-lo), ao longe avista-se a Cadeia Penitenciária de Lisboa...
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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Monumento aos Restauradores de 1640 - Inauguração.

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Inauguração do monumento aos restauradores de 1640, na Praça dos Restauradores em Lisboa no dia 1 de Dezembro de 1886. Na tribuna estava presente o Rei D. Luis.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Aldeia da Barca do Bispo. (Sertã)

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A aldeia da Barca do Bispo, situava-se na margem esquerda do rio Zêzere e foi submersa pelo mesmo aquando da construção da Barragem da Bouçã.
Podem ser encontrados dados informativos na monografia «Castelo – A Terra e suas Gentes», de José Gaspar Domingues. Lemos nesta trancrição: “Aldeamento situado na margem esquerda do rio Zêzere, numa zona de extenso areal, onde grande parte da população do concelho da Sertã ia a banhos, tanto mais que um enorme açude fora construído no leito do rio. Na margem existia um moinho e uma casa pertença do prelado, assim como uma enorme embarcação que transportava pessoas e animais para a outra margem”.
A fotografia de cima foi tirada há alguns anos, numa altura em que foram abertas as comportas da Barragem da Bouçã, o que fez baixar consideravelmente o nível das águas, tal como já aconteceu em outros lugares.

sábado, 2 de abril de 2011

Óbidos antigamente. (Vila de Óbidos)

Óbidos é uma vila portuguesa no distrito de Leiria, região Centro e sub-região do Oeste fazendo parte da Região de Turismo do Oeste, com cerca de 3 100 habitantes actualmente.
É sede de um município com 142,17 km² de área e 10 875 habitantes (2001), subdividido em 9 freguesias. O município é limitado a nordeste e leste pelo município das Caldas da Rainha, a sul pelo Bombarral, a sudoeste pela Lourinhã, a oeste por Peniche e a noroeste tem costa no oceano Atlântico.

Ao contrário do que se possa pensar, o nome Óbidos não deriva da parónima óbitos, mas sim do termo latino oppidum, significando «cidadela», «cidade fortificada». Nas suas proximidades ergue-se a povoação romana de Eburobrittium.
Terá sido tomada aos Mouros em 1148, e recebido a primeira carta de foral em 1195, sob o reinado de D. Sancho I. Óbidos fez parte do dote de inúmeras rainhas de Portugal, designadamente Urraca de Castela (esposa de D. Afonso II), Rainha Santa Isabel (esposa de D. Dinis), Filipa de Lencastre (esposa de D. João I), Leonor de Aragão (esposa de D. Duarte), Leonor de Portugal (esposa de D. João II), entre outras.
Em 1527, viviam 161 habitantes na vila, o que corresponderia a cerca de 1/10 da população do município. A área amuralhada era já nessa época idêntica à actual, ou seja, 14,5 ha.
Foi de Óbidos que nasceu o concelho das Caldas da Rainha, anteriormente chamado de Caldas de Óbidos (a mudança do determinativo ficou a dever-se às temporadas que aí passou a rainha D. Leonor).

A 16 de Fevereiro de 2007, o castelo da cidade recebeu o diploma de candidata como uma das sete maravilhas de Portugal.


Nas duas primeiras imagens: Óbidos numa vista geral e parcial no ano de 1927.
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Uma bela imagem do castelo de Óbidos, com data de impressão de 1930, embora a fotografia seja por certo mais antiga.