Casa n.º 39, na Praça da Rainha D. Amélia. (Porto)

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A actual Praça da Rainha D. Amélia, inicialmente teve a designação de Largo da Póvoa.
A palavra Póvoa, deriva do latim "popula" que denomina um pequeno povoado. Na época existia já outra Póvoa, próximo da Rua das Oliveirinhas, que antes se chamou Rua das Oliveiras, "junto à Póvoa de Baixo" e está registado num documento da paróquia de Santo Ildefonso do ano de 1757, a outra era designada por "Póvoa de Cima" para se poderem diferenciar.
Quando foi reconstruida no Largo da Póvoa, a capela de S. Crispim e S. Crispiniano, proveniente do local actualmente ocupado pela Rua Mouzinho da Silveira, a Câmara decidiu mudar o nome ao largo que passou então a chamar-se Largo de S. Crispim. Mais tarde voltaram a alterar a denominação do largo, atribuindo-lhe o nome da rainha D. Amélia de Orleães, esposa do Rei D. Carlos. O largo e posterior praça sofreram alterações, tanto de toponímia quanto urbanísticas. Um local rural, que actualmente está quase no coração da cidade do Porto.
Praça da Rainha Dona Amélia, 39. Séc. XVII e XVIII. Teófilo Rego, 1961
O cliché de cima sublinha a nossa afirmação anterior. Não sendo muito antigo (data de 1961) e com autoria de Teófilo Rego, mostra-nos uma casa rural, com características arquitectónicas típicas dos séculos XVII e XVIII, que ocupava o n.º 39, da Praça da Rainha Dona Amélia. Acreditamos que tenha sido demolida, pois não localizamos o edifício.

3 comentários

Creio que o terreno desta casa corresponde ao inicio da rua Nova de São Crispim em direcção às Antas. Foi demolida e deu origem a novos prédio cujo aspecto actual é o que se pode ver no Gooogle Maps
https://www.google.pt/maps/@41.159194,-8.597801,3a,75y,6.29h,89.43t/data=!3m6!1e1!3m4!1sBIawQHd2V86OxdUD3CybrQ!2e0!7i13312!8i6656
Obrigado pelo seu blog.
Óscar Felgueiras

3 de julho de 2015 às 18:37
Administrador disse...

Pessoalmente temos a mesma leitura.
Agradecemos a sua atenção e intervenção.

Melhores cumprimentos

4 de julho de 2015 às 16:30
Joana Seabra disse...

Trata-se, sem dúvida,da entrada da rua de S.Crispim. aí lado esquerdo existe um muro e atrás destes umas construções que assim permaneceram até ao início da década de 90 mais, no seu seguimento observo a lateral da casa que foi outrora dos meus avós.

8 de agosto de 2019 às 23:15

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