Segundo escreve Damião de Góis na "Crónica do Sereníssimo Príncipe Dom João" quando os portugueses chegaram a essa remota ilha encontraram uma estátua equestre no cume noroeste da serra no centro da ilha, colocada sobre um pedestal quadrado. Construída a partir de um único bloco de pedra, a estátua representava um cavaleiro com a sua montada e coberto por um manto e com a cabeça descoberta. Com a mão esquerda segurava as crinas do cavalo e apontava com o direito para Ocidente.
O rei Dom Manuel I teria mandado a Duarte d´Armas que fizesse um desenho da estátua e ordenado o seu transporte para a corte de Lisboa, mas o monarca só viria a receber pedaços do monumento, nomeadamente, a cabeça, e o braço e mão direitos, assim como parte do cavalo. Estas peças teriam sido guardadas no palácio real, tendo-se perdido o seu rasto a partir daqui.
Na base - deixada no Corvo - existiriam algumas letras numa escrita desconhecida que foram copiadas em 1529 por Pedro da Fonseca, mas cujo teor ninguém conseguiu até hoje identificar.
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