A Rua do Infante já sofrera bastante com a abertura da Praça do Infante, que requereu a demolição de vários edifícios.
A rua sofreria ainda mais com a abertura do Túnel da Ribeira. O seu carácter imponente de empório comercial da época medieval viu-se banalizado e ocupado, passando a ser meramente aproveitada para escoamento de tráfego automóvel. Se fosse estreita, talvez a Rua do Infante tivesse sido toda demolida. Sendo larga, salvaram-se alguns alinhamentos e edifícios, mas deixou de ser uma rua de grandes negócios e de convívio ao ar livre.
Vista da Sé e da igreja dos Grilos, num cliché obtido muito provavelmente a partir do Palácio da Bolsa, na zona posteriormente ocupada pela Praça do Infante.
As traseiras do casario, visível na imagem, pertenciam à desaparecida Rua das Congostas, destruída para a abertura da 2.ª fase da Rua Mouzinho da Silveira
(Clique nas imagens para as ampliar)
O terreno que actualmente constitui a Praça do Infante, de grande declive, era parte integrante da cerca do Convento de São Domingos, situado no vizinho Largo de São Domingos.
A Rua do Infante... em cima numa época anterior a construção da Praça que passou a ostentar o mesmo nome. Em baixo, tal como é actualmente, podendo-se observar (na segunda imagem) ao fundo o Túnel da Ribeira que não existia na altura das primeiras duas fotografias
Túnel da Ribeira - Cliché de autor desconhecido
Rua Infante D. Henrique na década de 20 do séc. XX. Provavelmente 1924
Em baixo: A Rua do Infante em 1940
Em baixo, outro ângulo, uma fotografia tirada do tabuleiro superior da Ponte Luís I, podemos ver os (ainda existentes) pilares de granito da extinta Ponte Pênsil. Nesta altura iniciava-se a construção do Túnel da Ribeira
Construção do Túnel da Ribeira
Imagens:
- Arquivo histórico e municipal do Porto
- BPI, digitalização
- Autores desconhecidos
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