No dia 29 de Janeiro de 1975, ás 12 horas e 30 minutos, o petroleiro Jakob Maersk, enquanto tentava entrar no Porto de Leixões, embateu numa rocha. Segundos após o embate deu-se uma explosão na casa das máquinas, o petroleiro incendiou-se e partiu-se em três.
Jacob Maersk em chamas. 29 de Janeiro de 1975
Fontes: Autoridade Marítima e www.wunderground.com
As zona central e a popa afundaram-se quase de imediato tendo a proa ficado a flutuar, a qual viria dar à costa dias depois tendo lá ficado durante anos.
As explosões rebentaram com todos os tanques e reservatórios do petroleiro, tendo o crude ficado espalhado por uma grande extensão. Uma parte do crude ardeu enquanto que a restante veio dar à costa. Durante alguns dias, as chamas do crude que ardia tinham mais de 100 metros de altura e o céu do Porto ficou escurecido por uma grande nuvem de fumo preto.
7 dos 17 tripulantes tiveram morte imediata, uma vez que se encontravam na casa das máquinas. Alguns dos habitantes de zonas próximas do acidente foram para ao hospital devido ao fumo. De imediato foram feitos vôos de reconhecimento sobre o local do acidente mas as chamas que duraram dias não permitiam qualquer tipo de acção de recolha do crude que estava no mar. A colaboração entre o Ministro das Pescas, Marinha, exército, o armador (The Shell Oil Company) e parte da população local, permitiu que agissem depressa evitando uma situação mais grave. Cerca de 50000 toneladas de crude arderam no mar, cerca de 25000 toneladas ficaram à deriva no mar e cerca de 15000 toneladas deram à praia.
Em baixo, a proa do navio encalhada nas rochas mesmo junto ao forte conhecido por "castelo do queijo"
Forte S. Francisco Xavier - Jacob Maersk. Clichés de autor desconhecido
A proa do Jacob Maersk. Fotografia de autor desconhecido
Forte S. Francisco Xavier - Jacob Maersk. Clichés de autor desconhecido
A proa do Jacob Maersk. Fotografia de autor desconhecido
A proa do navio tornou-se um ícone deste local, tendo lá permanecido décadas, um verdadeiro monumento a uma tragédia humana e ambiental. Muitos dos moradores da Invicta recordam por certo estas imagens.
A proa do Jacob Maersk. Fotografia de autor desconhecido
Imagens:
- Autoridade Marítima
- www.wunderground.com
- Autores desconhecidos
- AMP
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