Fábrica de Esmaltagem de Mário Navega
Inicialmente a fábrica localizava-se no local onde hoje se encontra a antiga unidade da Metalúrgica Duarte Ferreira no Porto, já desactivada, e o seu proprietário era então J. Michin Júnior. Posteriormente, a entrada de um novo sócio para a empresa, Mário Navega, coincide com a mudança da fábrica para o local onde ainda faz dias se encontrava, em ruínas, e marca a designação pela qual passou a ser conhecida até à actualidade. Dedicava-se ao fabrico de todas as variedades de louça esmaltada. Encerrou definitivamente em meados dos anos 1980, tendo entrado e permanecido em ruínas até ao corrente mês de Julho de 2011, o qual marca a sua total demolição.
Citando um texto de Ricardo Fernandes - "Como se poderá verificar, se passarmos pela rua do Freixo, a Fábrica de Esmaltagem de Mário Navega está a ser desmantelada. É certo que no estado em que estava representava um grande perigo para a via pública. No entanto, como é já comum na cidade do Porto, o património arquitectónico é entendido com uma postura leviana e despreocupada. O método comum é demolir para construir empreendimentos imobiliários mesmo que nas imediações existam edifícios com grande potencialidade de serem reabilitados. Desde modo, o passado industrial da cidade que foi negligenciado nas últimas décadas vai sendo apagado passo a passo, sem soluções criativas de arranjo e optimização dos espaços. Veja-se obras como a SESC Pompeia da arquitecta brasileira Lina Bo Bardi em que um espaço industrial é reconvertido num centro que concilia uma vertente cultural com o lazer, tendo desde teatro, ginásios, restaurante, galerias, etc, transformando assim um espaço à partida desactualizado e descontextualizado num pólo atractivo. Mas não. Os interesses da Mota Engil e outras empresas de construção falam mais alto do que as necessidades urbanas e sociais."
A quem pertence hoje,2016,esse espaço?
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