O rio Sousa. Em 1987/88 ainda permaneciam diversos moinhos em funcionamento neste rio, servidos por profissionais (moleiros). Outros estavam parados há pouco, mantendo-se as engrenagens no sítio, raros eram os moinhos arruinados.
No Inverno de 2001 a intempérie acabou de vez com este já precário equilíbrio. As águas do rio Sousa subiram repetidas vezes e quando por fim voltaram ao leito a devastação era desoladora. Casas de moinho caídas, engenhos arrastados, açudes cortados. Depois desta calamidade, apenas um moleiro teve capacidade para manter a sua profissão, talvez porque lhe tinha já associado a da restauração. Para todos os demais foi o fim.
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Na imagem de cima: O rio Sousa, serração e moinhos de cereal. Sousa, Bustelo, 1987.
O rio Sousa, depois da devastação das cheias: Destruição no núcleo de serração e moinhos de cereal. Sousa, Bustelo, 2006. (fotografia de Manuel Ribeiro)
Fonte parcial:
- OPPIDUM
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