O Arco ou a Porta de Vandoma era uma das quatro portas da muralha românica, erradamente chamada sueva, e que estabelecia pela rua Chã-das-Eiras a saída da cidade do Porto em direcção a nascente.
Segundo um cronista da cidade, o Padre Agostinho Rebelo da Costa, no seu imprescindível livro de 1791 «Descrição Topográfica e Histórica da Cidade do Porto», que «pelo ano de 999 uns nobres e valorosos fidalgos gascões entraram com uma grande armada pela foz do Rio Douro, para expulsarem os mouros das terras, que tiranamente possuíam. Eram os chefes da armada D. Moninho Viegas, D. Sesnando, seu irmão, que depois foi bispo desta cidade, e Nónego, que para acompanhar esta empresa tinha renunciado ao seu bispado de Vandoma na França.»
Em agradecimento do «auxílio» prestado, terão colocado uma imagem de Nossa Senhora, que atribuíam o nome de «Vandoma» ( provavelmente trazida por tais «fidalgos gascões») , sob um Arco que servia de Porta, dando entrada e saída ao interior da cidade. A porta, que datava pelo menos do séc. XV, estava localizada no final da rua Chã, antiga rua Chã das Eiras, à entrada do largo da Sé.
Tal Arco foi demolido a 16 de Agosto de 1855 por ordem da Câmara Municipal do Porto.
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