O Ministério das Obras Públicas, através da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais, atribuiu em 1936 uma verba de vinte mil escudos (20.000$00) para a construção de um edifício escolar “Tipo Alto Minho” com três salas. A Câmara Municipal, liderada na época pelo médico fafense Dr. António Martins de Freitas, deliberou implantar a nova escola na então Praça da República, mais tarde, na saga «progressista» de 1974 rebaptizada por Praça “Mártires do Fascismo”, mas que na essência era o local da “Feira Velha”.
A tutela exigia um mínimo de 1250 m2, incluindo o logradouro nas traseiras. Para a vedação do edifício não houve qualquer comparticipação do Estado. Ela foi concretizada anos depois pela Câmara Municipal de Fafe.
A realização da obra foi da responsabilidade da Empresa Industrial de Fafe.
A inauguração da Escola da Feira Velha, assim como de outros equipamentos subsidiados pelo Estado Novo, aconteceu em 1940, em plenas comemorações centenárias, integradas nas “Festas da Vila de Fafe”.
O edifício, embora modesto, era bonito e construído em sólida alvenaria de granito.
Inauguração da escola em 15 de Agosto de 1940
O edifício da Escola da Feira Velha, local de ensino de inúmeras crianças por sessenta e oito anos, foi no entanto mandado demolir, pela Câmara Municipal de Fafe em Agosto de 2008. Uma das inúmeras obras do género realizada durante a Ditadura Nacional e criminosamente destruída em plena (suposta) Democracia.
Imagem da demolição da escola em 2008
Fontes parciais:
-Ensino em Fafe
-Biblioteca Municipal de Fafe
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