O Memorial da Ermida não desapareceu, antes pelo contrário, é um exemplo da recuperação e preservação do património. Porque o abordamos aqui, então?
-Devido à sua elevada importância Histórica e porque é um exemplo! Um sobrevivente, que escapou à destruição, pois muitos foram aqueles que desapareceram. Foram desmontados, para se aproveitar a pedra para muros e afins.
Actualmente existem apenas seis exemplares conhecidos deste tipo de construção de monumento funerário. Este assenta sobre uma base pétrea rectangular, na qual foi aberta a cavidade sepulcral que, de acordo com especialistas, era antropomórfica.
Memorial da Ermida. Cliché da Phot.ª Guedes (1900?)
O Memorial da Ermida, é um monumento funerário* do século XIII, constituído por uma base rectangular sobre a qual se desenvolve um arco quebrado, com aresta em toro e decoração em bolame, sendo encimado por uma cornija com friso decorado por motivos fitomórficos de folhas biseladas. No vão do arco está a pedra sepulcral, sem decoração, que, segundo Abílio Miranda, seria antropomórfica. Este túmulo tem sido erradamente atribuído a D. Sousino Alvariz ou associado à lenda de Santa Mafalda, filha do rei D. Sancho I.
Está classificado como Monumento Nacional, pelo Dec. 16-06-1910, DG 136 de 23 de Junho de 1910.
*Nota: Não está inteiramente esclarecida a função, ou objectivo deste tipo de construção. Deverá relacionar-se com a colocação de túmulos, com a evocação da memória de alguém e /ou com a passagem de cortejos fúnebres.
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Fonte parcial:
- C.M. Penafiel
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