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Imagem: Publicação de 1896 na revista «Branco e Negro».
O elevador ou funicular dos Guindais original, foi projectado por Raul Mesnier e inaugurado em 04 de Junho de 1891. Fechou apenas dois anos depois da sua inauguração devido a um terrível acidente ocorrido a 05 de Junho de 1893.
Um inquérito mandado elaborar então para apurar responsabilidades, revelou que o acidente se deveu a um erro humano. O maquinista António Dias de Oliveira, que tripulava um dos carros, não abrandou, como se impunha, a marcha do veículo, o principal, que, rodando a grande velocidade, foi embater violentamente contra o respectivo suporte (uma mola em aço com formato de U). Deste embate resultou quebrar-se o cabo de ligação entre os dois carros e o do contrapeso começou por deslizar lentamente para atingir uma velocidade extrema indo desfazer-se contra uma plataforma junto ao tabuleiro inferior da ponte Luís I. Passavam cerca de quinze minutos das dezasseis horas quando ocorreu o acidente. Nos dois carros viajavam, naquela altura, apenas 8 pessoas. No carro principal, além do condutor, seguia a sua mulher, Deolinda Silva e mais três pessoas. No veículo que subia seguiam o respectivo condutor, António Martins, mais Alfredo Lopes da Costa Braga e uma filha deste, de apenas seis anos de idade. Por milagre apenas alguns deles sofreram ligeiras escoriações. Mas o acidente alarmou a cidade e, as primeiras noticias chegadas à Batalha, falavam de mortos e muitos feridos.
Não obstante os grandes prejuízos materiais sofridos a Parceria dos Elevadores do Porto anunciou a suspensão da actividade por apenas dois meses, que seria o tempo necessário para efectuar as reparações e recomeçar as actividades.
Foi totalmente reprojectado pelo mesmo engenheiro, na tentativa de o repor em funcionamento, mas tal nunca veio a acontecer. No local pouco mais restou que a antiga "casa das máquinas" no cimo da escarpa.
Um inquérito mandado elaborar então para apurar responsabilidades, revelou que o acidente se deveu a um erro humano. O maquinista António Dias de Oliveira, que tripulava um dos carros, não abrandou, como se impunha, a marcha do veículo, o principal, que, rodando a grande velocidade, foi embater violentamente contra o respectivo suporte (uma mola em aço com formato de U). Deste embate resultou quebrar-se o cabo de ligação entre os dois carros e o do contrapeso começou por deslizar lentamente para atingir uma velocidade extrema indo desfazer-se contra uma plataforma junto ao tabuleiro inferior da ponte Luís I. Passavam cerca de quinze minutos das dezasseis horas quando ocorreu o acidente. Nos dois carros viajavam, naquela altura, apenas 8 pessoas. No carro principal, além do condutor, seguia a sua mulher, Deolinda Silva e mais três pessoas. No veículo que subia seguiam o respectivo condutor, António Martins, mais Alfredo Lopes da Costa Braga e uma filha deste, de apenas seis anos de idade. Por milagre apenas alguns deles sofreram ligeiras escoriações. Mas o acidente alarmou a cidade e, as primeiras noticias chegadas à Batalha, falavam de mortos e muitos feridos.
Não obstante os grandes prejuízos materiais sofridos a Parceria dos Elevadores do Porto anunciou a suspensão da actividade por apenas dois meses, que seria o tempo necessário para efectuar as reparações e recomeçar as actividades.
Foi totalmente reprojectado pelo mesmo engenheiro, na tentativa de o repor em funcionamento, mas tal nunca veio a acontecer. No local pouco mais restou que a antiga "casa das máquinas" no cimo da escarpa.
Funicular dos Guindais
No âmbito do empreendimento PORTO 2001 - Capital Europeia de Cultura, foi a ideia aproveitada e projectado para o mesmo local um novo funicular. Do equipamento original praticamente não foram encontrados vestígios. A concretização foi da responsabilidade do Arq.º Adalberto Dias e da empresa POMA detentora da tecnologia, para além de outros projectistas e empreiteiro geral. Após um século, o moderno funicular foi inaugurado a 19 de Fevereiro de 2004. É operado pelo Metro do Porto. Para viajar é necessário de um título Andante Z2.
O Z2 já não permite viajar, só com passe mensal com zona do Porto claro, ou pagar agente único, penso que 3€, coisa para turista
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