Capela de Santo António da Aguardente (Porto).

sexta-feira, 13 de dezembro de 2024

Como muitos leitores terão lido e se recordarão, o blogue MONUMENTOS DESAPARECIDOS fez há vários anos uma publicação sobre o antigo Largo da Aguardente, local actualmente denominado por Jardim do Marquês de Pombal. Falemos agora um pouco sobre a desaparecida Capela de Santo António da Aguardente. Esta capela foi mandada edificar por iniciativa privada de José Coelho da Rocha e Silva, sendo inaugurada em 1872 e localizava-se onde hoje podemos encontrar o espaço aberto (adro), da Igreja de Nossa Senhora da Conceição. 
Capela de Santo António da Aguardente 
Fachada frontal do templo 

A confraria a quem a capela foi entregue, por sugestão do próprio benemérito, devia ter escolhido como padroeira do templo, Nossa Senhora da Conceição. Mas a confraria não concordou e determinou que o padroeiro da capela seria Santo António. Em 1885, devido a alguns desentendimentos internos a capela perdeu a sua função religiosa e passou a funcionar como escola primária. Assim permaneceu até 1900, quando foi comprada por Joaquim de Azevedo Araújo que lhe recuperou o perfil de templo religioso, mas tendo como padroeiro São Joaquim. 
Uma fotografia obtida a partir do Jardim do Marquês de Pombal, vendo-se em segundo plano, atrás das árvores, a Capela de Santo António da Aguardente 

Assim permaneceu até 1951, quando foi demolida para permitir parte do actual adro da Igreja da Nossa Senhora da Conceição, que nessa altura já se encontrava aberta ao culto.

Urinol público (Porto).

quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Urinol público 

 

Este urinol público estava implantado no Largo de Soares dos Reis, a poucos metros da entrada do cemitério Prado do Repouso e do actual Museu Militar. Era um belíssimo exemplar com um característico formato de "quiosque", como vários outros um pouco por toda a cidade. Em 2009 este urinol ainda cumpria com a sua função, tendo sido removido para local desconhecido, ou talvez desmantelado, após essa data.




Urinol da Fonte da Rua Chã / Cham (Porto).

quarta-feira, 24 de janeiro de 2024

A fonte da Rua Chã (Cham), está adossada a um edifício antigo fazendo gaveto entre a Rua de Cimo de Vila e a Rua do Cativo. É uma Fonte de planta em U, com pilastras nos extremos, de corpo central elevado e destacado, coroado por cornija saliente encimada por frontão. No corpo central a almofada apresenta uma inscrição pouco legível com a data "1852". 


Segundo o SIPA a cronologia da fonte será1636, 10 Janeiro - É posto a concurso a obra de construção do novo chafariz da Rua Chã, com a mudança do que estava localizado à porta de Manuel de Pena para o socalco de São Sebastião e "Almacem" da cidade; 1732 - é nomeado pela Câmara para Olheiro da limpeza da fonte da Rua Chã, o sapateiro Domingos da Silva; 1774 - reparação do aqueduto da rua Chã pelo mestre pedreiro José Pereira; 1778 - reparação do chafariz da Rua Chã pelo mesmo mestre pedreiro; 1852 - reconstrução da Fonte, que tinha estado na Rua Chã, encostada às casas que dão para a Rua do Loureiro e para a Rua de Cimo de Vila, para o actual local.

Na extremidade Norte da fonte, esteve por muitos anos implantado um urinol metálico de utilização pública, que tal como todos os urinóis antigos da cidade, alguns bem pitorescos, foi desmontado e removido para parte incerta.







Hotel Cidnay (Santo Tirso).

quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

O Hotel Cidnay, foi edificado na década de 20 do séc. XX. Era um belíssimo edifício que delimitava o Largo Coronel Baptista Coelho em Santo Tirso.

Aspectos do magnífico Hotel Cidnay 

Em 16 de Abril de 1982, foi aprovada a viabilidade da construção de um edifício moderno no local exacto do Hotel. Em 22 de Desconto de 1982 a autarquia concedeu licença de construção o que obviamente implicava a demolição do Hotel Cidnay.
No ano de 1983 este magnífico edifício desapareceria da paisagem urbana de Santo Tirso. A nosso ver uma perda lamentável 

Hotel Cidnay - Vista parcial 



Imagens:
- Casa Alvão
- Bilhete Postal Ilustrado (Digitalização)