Convento do Bom Jesus e Fortaleza. (Peniche)

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O Convento do Bom Jesus, segundo dados enviados pelo nosso leitor, o sr. José Carlos Almeida Romão. Celebrou-se a primeira missa a 28 de Outubro de 1573 e foi extinto em 1834, tendo desde essa altura servido de leprosaria, paiol, cemitério, fábrica de guano e armazém. Passaram 98 anos entre as duas fotografias onde sobressai a antiga igreja do mosteiro. É importante que os penichenses tenham noção de que de portão verde a portão verde existe na marginal norte um edifício que vale a pena preservar.


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Há oitenta anos era assim que se apresentava a Fortaleza, pouco diferindo desde a sua conclusão em 1645, podendo-se observar na primeira fotografia uma parada militar em frente da Capela de Santa Bárbara, atentamente seguida por uns poucos patos. Em 1930 começou nos antigos quartéis a funcionar uma prisão política com condições de segurança tais que vários detidos conseguiram escavar túneis até à muralha de pedra que rodeia a Fortaleza. Tais condições precárias de aprisionamento foram solucionadas em 1956, através de uma enorme remodelação que fez o recinto adquirir a forma que ainda hoje toma.

Ofir - Uma vista aerea de Fão.

sábado, 28 de agosto de 2010


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Pouco há a dizer sobre a fotografia de cima... Uma vista geral de Fão com o aspecto que possuia num passado não muito distante. Aprecie os pormenores da imagem.

Avenida João Franco. (Régua)

domingo, 22 de agosto de 2010

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A Avenida João Franco, na Régua, com o aspecto que possuia por volta de 1930, por certo após 1932, pois já é bem visível a ponte de alvenaria de granito sobre o rio Douro inaugurada nesse ano (1932) para o trânsito rodoviário.
Quem conhece o local actualmente, facilmente identifica a evolução do mesmo.

Jakob Maersk. (Cidade do Porto)

terça-feira, 17 de agosto de 2010

No dia 29 de Janeiro de 1975, ás 12 horas e 30 minutos, o petroleiro Jakob Maersk, enquanto tentava entrar no Porto de Leixões, embateu numa rocha. Segundos após o embate deu-se uma explosão na casa das máquinas, o petroleiro incendiou-se e partiu-se em três.
Jacob Maersk em chamas. 29 de Janeiro de 1975
Fontes: Autoridade Marítima e www.wunderground.com
As zona central e a popa afundaram-se quase de imediato tendo a proa ficado a flutuar, a qual viria dar à costa dias depois tendo lá ficado durante anos
As explosões rebentaram com todos os tanques e reservatórios do petroleiro, tendo o crude ficado espalhado por uma grande extensão. Uma parte do crude ardeu enquanto que a restante veio dar à costa. Durante alguns dias, as chamas do crude que ardia tinham mais de 100 metros de altura e o céu do Porto ficou escurecido por uma grande nuvem de fumo preto.
7 dos 17 tripulantes tiveram morte imediata, uma vez que se encontravam na casa das máquinas. Alguns dos habitantes de zonas próximas do acidente foram para ao hospital devido ao fumo. De imediato foram feitos vôos de reconhecimento sobre o local do acidente mas as chamas que duraram dias não permitiam qualquer tipo de acção de recolha do crude que estava no mar. A colaboração entre o Ministro das Pescas, Marinha, exército, o armador (The Shell Oil Company) e parte da população local, permitiu que agissem depressa evitando uma situação mais grave. Cerca de 50000 toneladas de crude arderam no mar, cerca de 25000 toneladas ficaram à deriva no mar e cerca de 15000 toneladas deram à praia.
Em baixo, a proa do navio encalhada nas rochas mesmo junto ao forte conhecido por "castelo do queijo"
 Forte S. Francisco Xavier - Jacob Maersk. Clichés de autor desconhecido
A proa do Jacob Maersk. Fotografia de autor desconhecido
A proa do navio tornou-se um ícone deste local, tendo lá permanecido décadas, um verdadeiro  monumento a uma tragédia humana e ambiental. Muitos dos moradores da Invicta recordam por certo estas imagens.
A proa do Jacob Maersk. Fotografia de autor desconhecido

Imagens:
- Autoridade Marítima 
- www.wunderground.com
- Autores desconhecidos
- AMP

Ponte do Espirito Santo. (Alenquer)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

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A ponte do Espírito Santo foi construída pela Câmara local no reinado de D. Sebastião e a mando deste, foi dada como acabada no dia 28 de Abril de 1571, vindo a ser demolida em 1948 quando das obras de regularização do curso do rio, as quais implicaram o desvio deste para o nascimento das actuais avenidas.

A fotografia, de autor desconhecido, é de 1941 e pertence à colecção Graciano Troni, tendo sido publicada na obra abaixo reproduzida, não por acaso, mas para a dar a conhecer a quantos, porventura, ainda não tiveram o privilégio de a desfolhar. Nessa obra assinada por Filipe Rogeiro, com chancela da Arruda Editora, encontrará o leitor magníficas fotografias da vila de Alenquer nos anos 30 e 40, acompanhadas por esclarecedores textos do autor.
Em baixo uma imagem de Alenquer no decorrer do cortejo do 1.ª de Maio de 1912. É perfeitamente visível na mesma, a extinta ponte do Espírito Santo.

Lavadeiras do Leça, Ermesinde. (Cidade de Ermesinde)

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Postal das lavadeiras do rio Leça, Ermesinde, circulado em 1938. Para além da juventude e beleza simples da jovem, sobressai a ruralidade e ambiência dos anos 30 em Portugal. Neste local em particular essa mesma ruralidade chegaria até quase ao presente. No rio Leça, em Ermesinde, no local conhecido como Lugar da Bela, ainda estão presentes itens como, os moinhos de água, ou as pontes de travessia, com características Lusitanas que podemos observar na imagem de cima, se bem que, sem utilização presente, abandonados e em risco de demolição.
Ermesinde - Costumes - Mulher no Rio Leça. Cliché da Casa Alvão
Ermesinde - Costumes - "A caminho de Casa". Cliché da Casa Alvão

Imagens:
- Alvão (BPI - digitalização)