Portugal antes de 1931 - (Cinemateca Ficha)

segunda-feira, 23 de julho de 2012


Excerto de filme de 35mm da Cinemateca Nacional. Síntese do arquivo que nos transporta a um passado quase desconhecido. Locais como: Leça do Balio, Leça da Palmeira, Matosinhos, Mindelo, St.ª Cruz do Bispo... e muitos mais locais de todo Portugal, que pode ser visto aqui: www.cinemateca.pt/ 
Um notável trabalho da Cinemateca, colocando online 170 filmes realizados até 1931.

Rua de Santo António dos Congregados e Calçada de Santa Teresa. (Porto)

sábado, 21 de julho de 2012

Clique nas imagens para as ampliar
Uma vista a partir do local actualmente designado por Praça Almeida Garrett. Na esquerda vemos a Rua de 31 de Janeiro (em homenagem à Revolução Republicana) que se chamou Rua de Santo António dos Congregados, nome pelo qual ainda é conhecida na Invicta. Esta rua foi construída em 1784 sobre um conjunto de estacas e arcos para dar passagem à mina do Bolhão e também para vencer o declive do terreno. Faz ligação à Praça da Batalha e ao início da Rua de Santa Catarina. Na direita, vemos a  Rua da Madeira antigamente chamada Calçada de Santa Teresa e Viela da Madeira, por onde se fazia o movimento para a Batalha e Cimo de Vila, antes da abertura da Rua de Santo António / 31 de Janeiro. É visível também o Torreão e a Cerca  (Muralhas Fernandinas), junto à Rua da Madeira, no lado direito da imagem, cujo interior das mesmas neste local, alojava o edifício do extinto Mosteiro São Bento de Avé-Maria.
Igreja dos Congregados, Rua de St.º António e Rua da Madeira
Igreja dos Congregados, Rua de St.º António e Rua da Madeira
Variantes do mesmo cliché. Antiga Porta de Carros e Rua de Santo António. Fotografia realizada por " Foto Alvão", Rua de Santa Catarina, nº 120, Porto
Igreja dos Congregados vista da Torre Sineira do Mosteiro São Bento de Avé Maria
Entrada da Rua de Sá da Bandeira (após abertura da mesma). Rua de St.º António e Rua da Madeira

Fonte parcial:
- Arquivo Municipal do Porto
- Casa Alvão 

Escola da Praça da República. (Fafe)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O Ministério das Obras Públicas, através da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais, atribuiu em 1936 uma verba de vinte mil escudos (20.000$00) para a construção de um edifício escolar “Tipo Alto Minho” com três salas. A Câmara Municipal, liderada na época pelo médico fafense Dr. António Martins de Freitas, deliberou implantar a nova escola na então Praça da República, mais tarde, na saga «progressista» de 1974 rebaptizada por Praça Mártires do Fascismo, mas que na essência era o local da “Feira Velha”.
A tutela exigia um mínimo de 1250 m2, incluindo o logradouro nas traseiras. Para a vedação do edifício não houve qualquer comparticipação do Estado. Ela foi concretizada anos depois pela Câmara Municipal de Fafe.
A realização da obra foi da responsabilidade da Empresa Industrial de Fafe.
A inauguração da Escola da Feira Velha, assim como de outros equipamentos subsidiados pelo Estado Novo, aconteceu em 1940, em plenas comemorações centenárias, integradas nas “Festas da Vila de Fafe”.
O edifício, embora modesto, era bonito e construído em sólida alvenaria de granito.
Inauguração da escola em 15 de Agosto de 1940
O edifício da Escola da Feira Velha, local de ensino de inúmeras crianças por sessenta e oito anos, foi no entanto mandado demolir, pela Câmara Municipal de Fafe em Agosto de 2008. Uma das inúmeras obras do género realizada durante a Ditadura Nacional e criminosamente destruída em plena (suposta) Democracia.
Imagem da demolição da escola em 2008 


Fontes parciais:
-Ensino em Fafe
-Biblioteca Municipal de Fafe

Largo do Laranjal / Praça da Trindade. (Porto)

terça-feira, 10 de julho de 2012

Clique na imagem para a ampliar
Uma vista de outros tempos do Largo do Laranjal, actualmente designado por Praça da Trindade, obtida num ângulo em que podemos ver um conjunto de antigos edifícios, há muito desaparecidos no local aproximado onde se encontra o colossal prédio que durante anos foi conhecido por "Palácio dos Correios".
Repare-se que nesta imagem ainda não existia o chafariz central. A fonte, existiu de início mais abaixo, sendo uma fonte plana, para a qual se descia por degraus em granito abertos no próprio pavimento e era abastecida pelo manancial de Camões que passava pelo Largo do Laranjal. Era conhecida por «fonte do Olho do Cu».
 Citando:
“No alto do Laranjal, quase à entrada da demolida Viela do Cirne, houve outrora uma fonte conhecida pelo burlesco chamadoiro de Fonte do Olho do C…, cujo acesso, por ficar em nível inferior da rua era feito por alguns degraus de pedra. No fundo, via-se a bica a deitar água para uma pequena pia e dela se abasteciam os moradores de vizinhança. Em meados do Séc. XIX, contudo, desta fonte já não se lobrigavam vestígios".
Para que o povo perdesse o hábito de tão bonito nome, a Câmara transformou-a num chafariz, em 1854 com elementos provenientes do antigo chafariz do Largo de S. Domingos. Mas desse chafariz, falamos numa outra publicação mais específica.
Também não existia edifício dos Paços do Concelho que, tendo sido inaugurado em 1957, andava já em construção desde 1919.
O demolido palacete que pertenceu a D. Antónia Adelaide Ferreira, a "Ferreirinha", 
visto do Largo do Laranjal, junto à igreja da Trindade 
Largo do Laranjal e Cancela Velha in AMP

Porto - Egreja da Trindade I. Newton / A.«O Occidente», 9, 1886, p. 252 
«Segundo uma photographia de E. Biel».

Na gravura de cima, baseada num cliché de Emílio Biel, vemos o Largo do Laranjal num ângulo obtido do local onde hoje se situa a fachada traseira da Câmara Municipal do Porto. Repare-se no conjunto de casas que existia (esquerda na imagem) no local, então designado por Rua de Cima do Muro da Trindade, que mais tarde, devido às demolições desse casario, passou a ser conhecido por "Pedreira da Trindade" e que actualmente é um edifício de grandes dimensões.
Egreja da Trindade. BPI, Editor - Arnaldo Soares
Rua de Cima do Muro da Trindade antes e depois do alargamento - in Tripeiro
Demolições do casario na Rua de Cima do Muro da Trindade 
A célebre "Pedreira da Trindade"que se manteve por décadas
Derrube do casario para alargamento da via, que originou aquilo que por muitos anos foi chamada a "Pedreira da Trindade", bem ou mal essa "ferida" no coração da cidade foi finalmente preenchida pelo edifício que actualmente lá se encontra.
Rua do Laranjal, vendo-se a igreja da Trindade, c. 1900. Alvão
A Rua do Laranjal foi demolida durante a abertura da Avenida dos Aliados, para dar lugar à mesma e criar-se espaço para a zona que foi ocupada pela actual Câmara Municipal do Porto.


Imagens: 
- Arquivos Alvão
- Tripeiro
- AMP

Casa da Fábrica. (Porto)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Clique nas imagens para as ampliar
Casa da Fábrica: Séc. XVIII-XX
A "Casa da Fábrica", vista de diversos ângulos
A Casa da Fábrica situava-se no sector nascente da actual Rua de Avis onde hoje se encontra o edifício parcialmente ocupado pelo Hotel Infante Sagres. Era um palacete de imponente frontaria que desapareceu nos fins da década de 40, para dar lugar justamente ao Hotel Infante Sagres. O nome de "fábrica" deriva da Fábrica do Tabaco que deu também origem ao nome da conhecida rua da Fábrica.
O primeiro indivíduo de que há notícia haver sido possuidor da Casa da Fábrica no Porto foi João Luís da Silva Souto e Freitas.
Rua da Fábrica
Casa da Fábrica - Phot.ª BELEZA

Quando se deu a demolição do palacete da nobre Casa da Fábrica, a Câmara do Porto comprometeu-se a levantar novamente a fachada do edifício num outro local. As pedras foram numeradas e guardadas... 
Estão ainda agora (pelo que soubemos), "guardadas" no Parque do Monte Aventino, nas Antas, no entanto não possuímos qualquer elemento, que confirme tal informação. 

Imagens:
- Guilherme Bomfim Barreiros
- BELEZA
- CMP

Praça de D. Filipa de Lencastre. (Porto)

Em início da década de 40 do século XX começam as demolições do casario existente no local que viria a ser a actualmente conhecida Praça de D. Filipa de Lencastre, situada mesmo em frente à garagem do edifício que alojou o antigo jornal  "O Comércio do Porto". 
Na imagem imediatamente abaixo, uma vista da rua do Almada, perto da entrada da garagem do edifício do antigo jornal "O Comercio" (na esquerda da imagem). As casas antigas que vemos do lado direito, fazem parte do casario demolido posteriormente para abertura da Praça. Só mais tarde surgiria a rua de Ceuta.
Clique nas imagens para as ampliar
O casario já em demolição. Em segundo plano o prédio do jornal "O Comércio do Porto
O casario já em final da demolição
 
Praça D. Filipa de Lencastre, nas imagens de baixo, com o aspecto que ainda possuía nos anos 40 do séc. XX antes do derrube do casario que possibilitaria a abertura da rua de Ceuta.
 Praça D. Filipa de Lencastre, na década de 40, antes da abertura da rua de Ceuta
Em 1945, com projecto de 1943 do arquitecto Rogério de Azevedo o "Hotel Infante de Sagres" começa a ser construído, seria inaugurado a 21 de Junho de 1951, sendo o primeiro hotel de luxo a ser construído na cidade do Porto. 

Arquivos:
-Beleza
-Alvão

Ponte de Salas.

domingo, 8 de julho de 2012

A Ponte de Salas  é uma antiga ponte em Alvenaria de um só arco, que agora se encontra quase sempre submersa devido a Barragem do Lindoso. Possui guardas laterais em cimento armado, que não faziam parte da construção original. Situada sobre o rio do qual herdou o nome "Salas" e perto de Lobios, a sua referencia aqui prende-se mais pelo facto de ter sido "vítima" da Albufeira em cima mencionada.

Clique nas imagens para as ampliar


Fonte: bordejar.com

Ponte do Caminho de Ferro. (Bougado/Trofa)

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Clique na imagem para a ampliar

Ponte férrea sobre o rio Ave, num BPI dos finais do séc. XIX onde podemos ver sobre a antiga ponte, a travessia de um comboio de via larga e as pouco usuais carruagens de dois pisos em madeira. Esta ponte seria substituída por uma outra, mais moderna e robusta no ano de 1932, estando esta última, por suposto, actualmente ainda em serviço.

Aldeia de Vilar da Amoreira. (Pampilhosa da Serra)

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Vilar da Amoreira era uma localidade da Freguesia de Portela do Fojo.
A construção da barragem do Cabril no início da década de 50 provocou em 1954 a submersão da aldeia, no vasto lençol de água em que se transformou o caudaloso rio Zêzere
Em baixo podemos observar imagens da extinta aldeia de Vilar da Amoreira, num ano em que o caudal das águas do rio baixou bastante.


Clique nas imagens para as ampliar


O antigo poço da aldeia...

Fonte: pampilhosaemimagens.com