Quiosque de Sebastião Vieira de Magalhães, "O Correligionário". (Porto)

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Porto - Praça de D. Pedro, vendo-se o edifício dos Paços do Concelho
Em primeiro plano, vemos o quiosque do "Correligionário". Cliché da Phot.ª Guedes
Na Praça de D. Pedro (já aqui abordada) também designada por Praça Nova e presentemente por Praça da Liberdade, existiu um quiosque pertencente a um interessante indivíduo.
Chamava-se Sebastião Vieira de Magalhães, usava o típico barrete judaico e barba, procurando ser afável para com todos os seus clientes, a quem se dirigia, com termos semelhantes a este: "Aqui está o jornal que o ilustre correligionário* procura".
Desta forma, Sebastião Vieira de Magalhães era "correligionário" de todos os seus clientes, ficando o termo para sempre associado à sua pessoa.
Praça de D. Pedro. O quiosque em primeiro plano
Quiosque na Praça de D. Pedro
Praça de D. Pedro c.1900
O quiosque do "Correligionário". Em segundo plano, vemos a igreja dos Congregados e os edifícios adjacentes à mesma, que antecederam os que conhecemos actualmente naquele local. Um deles foi ocupado pelo restaurante "Camanho"
 Praça de D. Pedro. BPI: Editor - Arnaldo Soares
Caricatura do "Correligionário" no seu local de trabalho
Sebastião Vieira de Magalhães, faleceu nos anos 20 do séc. passado e o quiosque, devido às muitas obras que este local sofreria, a partir de 1916, começou por ficar isolado num separador central e mais tarde, inevitavelmente desapareceria.
*Nota:  Correligionário - Aquele que é da mesma religião ou do mesmo partido político que o outro.

9 comentários

Como o meu bisavô, também eu sou um homem profundamente do Porto! Quantas vezes paro no sítio, onde, julgo, ele se sentava, debruçado sobre o balcão do seu magnífico quiosque para falar com os seus "correlegionários"...

8 de janeiro de 2018 às 20:12
fredlouro disse...

Curiosamente tivemos o mesmo bisavô.

12 de setembro de 2018 às 19:00

Bisavô da minha Mãe! Meu trisavô...��

24 de janeiro de 2019 às 13:34

O meu pai tanto queria conhnecer a família e acabou por morrer(há duas semanas atrás) sem eu lhe poder dar essa alegria. Beijos, Helena.

9 de abril de 2019 às 11:17

Que pena não nos conhecermos...

9 de abril de 2019 às 11:19

Enviar um comentário