Teatro Baquet (fachada para a Rua St. António /31 de Janeiro) gravura feita em 1863
Estava localizado na antiga Rua de Santo António (hoje Rua 31 de Janeiro) na cidade do Porto. Mandado construir pelo alfaiate portuense António Pereira Baquet, em 21 de Fevereiro de 1858, foi estreado com um baile de Carnaval, em 13 de Fevereiro do ano seguinte.
Em 21 de Março de 1888, deflagrou um fulminante incêndio no Teatro Baquet, devido à chama de um bico de gás de uma gambiarra do palco, que pegou fogo a uma bambolina, destruiu por completo o edifício e motivou inúmeras mortes. Decorria uma representação e a sala acolhia muito público, o qual entrou em pânico.
Viveram-se momentos de horror, durante e após o acontecido, conforme testemunha a imprensa da época.
Uma das fontes consultadas aponta para 84 vítimas mortais e 86 feridos, enquanto outra refere que perderam a vida cerca de 170 pessoas.
Guilherme Gomes Fernandes previu um sinistro daquela dimensão. Inclusive, com base num relatório da sua responsabilidade, elaborado onze meses antes do incêndio, havia sido indicada a necessidade da realização de obras tendentes a criar condições de segurança no teatro, o que foi ignorado. Em consequência, entendeu oficiar às entidades competentes afirmando não se responsabilizar por o que pudesse vir a acontecer. Não obstante a sua actuação preventiva, a classe política procurou culpabilizá-lo, mas o Inspector, de consciência tranquila, decidiu fazer frente e mostrar o seu génio. O facto foi relatado na revista Ilustração, por ocasião da Grande Parada dos Bombeiros Portugueses, realizada no Porto, em 1934, num artigo intitulado "Evocação dum herói: Guilherme Gomes Fernandes, uma vida ao serviço da comunidade".
Em 21 de Março de 1888, deflagrou um fulminante incêndio no Teatro Baquet, devido à chama de um bico de gás de uma gambiarra do palco, que pegou fogo a uma bambolina, destruiu por completo o edifício e motivou inúmeras mortes. Decorria uma representação e a sala acolhia muito público, o qual entrou em pânico.
Viveram-se momentos de horror, durante e após o acontecido, conforme testemunha a imprensa da época.
Uma das fontes consultadas aponta para 84 vítimas mortais e 86 feridos, enquanto outra refere que perderam a vida cerca de 170 pessoas.
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A ocorrência do incêndio viu-se envolta em polémica, mormente na avaliação da sua causa, sendo alegada a falta de segurança do edifício e a demora no socorro por parte dos bombeiros.Guilherme Gomes Fernandes previu um sinistro daquela dimensão. Inclusive, com base num relatório da sua responsabilidade, elaborado onze meses antes do incêndio, havia sido indicada a necessidade da realização de obras tendentes a criar condições de segurança no teatro, o que foi ignorado. Em consequência, entendeu oficiar às entidades competentes afirmando não se responsabilizar por o que pudesse vir a acontecer. Não obstante a sua actuação preventiva, a classe política procurou culpabilizá-lo, mas o Inspector, de consciência tranquila, decidiu fazer frente e mostrar o seu génio. O facto foi relatado na revista Ilustração, por ocasião da Grande Parada dos Bombeiros Portugueses, realizada no Porto, em 1934, num artigo intitulado "Evocação dum herói: Guilherme Gomes Fernandes, uma vida ao serviço da comunidade".
Incêndio no Teatro Baquet, fachada que dava para a Rua de Santo António, actual 31 de Janeiro
Incêndio no Teatro Baquet em 1888, fachada que dava para a Rua Sá da Bandeira
Incêndio no Teatro Baquet, fachada que dava para a Rua Sá da Bandeira
Ruínas do Teatro Baquet, após o incêndio
Incêndio do Teatro Baquet, c.1888
Imagens:
- AHMP
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