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A autorização para a edificação de “huma grande fábrica de
papel feita de vegetais junto ao rio Vizela” foi obtida por Francisco Joaquim
Moreira de Sá, no início do século XIX, por Alvará Régio de 29 de Janeiro de
1802, com a concessão de exclusivo por 25 anos. A fábrica pouco tempo laborou
dado ter sido destruída aquando das invasões francesas período em que os seus
proprietários se transferiram para o Brasil, acompanhando D. João VI e a
Família Real. Tudo indica que, no Brasil, Francisco Joaquim Moreira de Sá tenha
prosseguido os seus objectivos relativamente a esta indústria lançando-se em
novos empreendimentos. Embora dela não restem vestígios arqueológicos, a
fábrica de papel de Vizela tem sido objecto de um grande interesse por parte
dos historiadores da indústria portuguesa daquele período sendo referida e
analisada um inúmeras obras especializadas.
Fonte parcial: CMV
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