Estação de S. Bento no início do século XX.

domingo, 30 de janeiro de 2011

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Início das obras de construção da estação de S. Bento...
As obras do ramal entre a nova estação e a rede ferroviária nacional, iniciam-se em 1890, e são oficialmente concluídas pelo engenheiro responsável, Hippolyte de Baère, às 11 horas do dia 29 de Setembro de 1893. Para comemorar este acontecimento, o Centro Comercial do Porto colocou uma placa sobre uma das entradas do Túnel de São Bento, homenageando Emídio Navarro, Lobo de Ávila, Artur Campos Henriques e José Maria Ferreira. Em 14 de Maio de 1894, o Conselho Superior de Obras Públicas voltou a analisar os planos para a estação. 
Igreja dos Congregados em 1896. Na direita vemos a gare provisória. Aurélio da Paz dos Reis
O primeiro comboio chegou à Estação Central do Porto em 7 de Novembro de 1896, tendo a abertura ao serviço ocorrido no dia seguinte; nessa altura, a estação consistia apenas em 3 edifícios de madeira, sendo o principal um armazém que estava, originalmente, destinado para as expedições em pequena velocidade, do lado da Rua da Madeira. Devido ao reduzido local em que se encontrava, e às elevadas cotas das ruas em redor, a estação teve de ficar com linhas de comprimento menor do que o desejável; aproveitou-se, assim, o espaço disponível ao máximo, tendo a estação ficado até à boca do túnel.
Chegada do primeiro comboio em 7 de Novembro de 1896
Em 1888, começou-se a planear a construção do edifício da estação, que deveria ser suficientemente grande para acolher confortavelmente os serviços de passageiros e recovagens, no espaço exíguo entre a praça, em frente, o terreno traseiro, de grande cota, e as ruas laterais, do Loureiro e da Madeira; em 29 de Julho de 1889, o Conselho Superior de Obras Públicas pronunciou-se pela primeira vez sobre os planos que já tinham sido elaborados para o edifício. Logo nos primeiros anos de serviço, as instalações provisórias da estação revelaram-se insuficientes para o movimento de passageiros e mercadorias, não se podendo realizar serviços no regime de pequena velocidade; assim, começou-se a planear a construção da estação definitiva. Em 6 de Dezembro de 1897, o Conselho Superior de Obras Públicas consultou um plano para a estação definitiva, elaborado pelo arquitecto Marques da Silva; no ano seguinte, este documento começou a ser revisto, para se ajustar às instruções dos Caminhos de Ferro do Minho e Douro, que pretenderam colocar, no mesmo edifício, além dos serviços dos caminhos de ferro, também os telégrafos e correios. 
Vista parcial da cidade do Porto, obtida a partir da Torre dos Clérigos, circa 1902
É visível: A gare provisória de S. Bento (a estação ainda não havia sido edificada) a igreja dos Congregados e a igreja de Santo Ildefonso no término da Rua de Santo António/31 de Janeiro
Estação de S. Bento - Projecto do arquitecto José Marques da Silva
Estação Central do Porto 
Gazeta dos Caminhos de Ferro, 16 de Março de 1905
O projecto original apresentava um edifício no topo das vias, a partir do qual saíam várias plataformas para as vias destinadas aos comboios de passageiros, com um lado para partidas e outro para chegadas. Ambas as vias laterais seriam aproveitadas para serviços de mercadorias em pequena velocidade, com armazéns próprios, limitando lateralmente a Estação, e acessos pelas Ruas do Loureiro e da Madeira. Nos inícios do Século XX, a maior parte do tráfego da Estação era para o transporte de passageiros e recovagens, sendo previsível, nessa altura, que estas duas tipologias iriam tomar conta de todo o espaço disponível; dessa forma, e devido ao facto de não existir espaço suficiente para gerir um grande volume de mercadorias, calculava-se que, para introduzir a modalidade do transporte em pequena velocidade, esta teria de ser realizada de forma diferente do habitual, em condições mais restritas. A cerimónia do lançamento da primeira pedra foi realizada em 22 de Outubro de 1900, pelo rei D. Carlos e por D. Amélia de Orleães, no cunhal da Rua da Madeira; no entanto, as obras não puderam prosseguir, devido ao planeamento da estação ainda não ter sido concluído.
Em 1901, terminou-se a alteração ao plano original de Marques da Silva, sendo este novo documento datado de 20 de Agosto; o orçamento correspondente foi calculado em 258:377$700 réis. Para os correios e telégrafos, devia ser erigido um primeiro andar sobre os cais cobertos de mercadorias, do lado da Rua do Loureiro; a Inspecção-Geral dos Correios e Telegraphos aprovou este plano, mas criticou a falta de espaço disponível para o previsível desenvolvimento futuro destes serviços. Em Julho de 1902, no entanto, o Conselho Superior de Obras Públicas voltou a examinar os planos, e decidiu que, devido ao previsível crescimento da cidade, e, correspondentemente, do movimento de passageiros e mercadorias, pelo que seria necessário dedicar todo o espaço disponível no interior da estação para os serviços ferroviários; por outro lado, e pelo mesmo motivo, também se previa um incremento na utilização dos serviços de correios e telégrafos, pelo que deviam ser colocados num outro edifício, deixando apenas um escritório no interior da estação, para o tráfego de última hora. Assim, um despacho ministerial de 4 de Agosto ordenou que fosse elaborado um novo plano para o edifício da estação, tendo em conta as modificações deliberadas. O novo plano, datado de 12 de Março de 1903 e orçado em 191:965$000 réis, foi elaborado pelo arquitecto José Marques da Silva e dirigido pelo conselheiro Póvoas.
Uma magnífica imagem obtida por volta de 1915 (e gentilmente cedida por um leitor) da Estação Central de S. Bento, na cidade do Porto, destacando-se nesta fotografia o edifício da Caixa de Crédito Portuguesa. Poucos anos antes, neste mesmo local (da estação) erguia-se o majestoso Mosteiro S. Bento de Avé-Maria, sacrificado e demolido em prol da estação. 

Fontes:
Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. [S.l.]: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A., 2006. 238 p.
REFER
- Wikipédia
Imagens: 
- Emílio Biel
- Aurélio da Paz dos Reis
- BPI policromático

«Caes dos Guindaes». (Cidade do Porto)

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No século XIV a construção naval estava florescente. Havia vários estaleiros na Ribeira e na documentação fala-se das "cordas, cordellas e caabres" fabricados na cidade , do linho com que se fazia o "fulame" para as naus e outras embarcações, e da produção de alimentos para as armadas.
A Praça da Ribeira apesar de ter ficado por concluir do lado oriental - devido a problemas de expropriação - conserva ainda traços de grande sobriedade. A praça da Ribeira foi transformada no século XVIII por iniciativa de João de Almada e Melo. A abertura da rua de S. João, por iniciativa do mesmo, veio melhorar a ligação da praça à zona alta da cidade.
Vários colaboradores de mérito participaram no novo arranjo da praça, entre eles destaca-se o cônsul inglês John Whitehead. Foi deste que partiu a sugestão de dotar a praça de uma arcada, que fecharia interiormente os lados poente-sul-nascente. A parte sul ficava encostada à muralha. O acesso à zona superior era feito por uma escada, o que a transformava numa espécie de varanda passeio, que dominaria o interior da praça e do rio.
O pano da muralha que vedava a praça velha foi demolido em 1821, acontecendo o mesmo à capelinha de Nossa Senhora do Ó (a imagem da padroeira foi transferida para a igreja dos Orfãos e depois para a capela do Largo do Terreiro).
Nos projectos de João de Almada e Melo estava incluída a construção de uma grandiosa fonte que ficaria como pano de fundo da praça. Os restos desta fonte são dos poucos elementos que se mantiveram da reestruturação da praça, isto porque, a arcada sul, a Porta da Ribeira e a Capelinha de Nossa Senhora do Ó desapareceram com a demolição da muralha. A arcada e as casas do lado poente foram também desvirtuadas em relação ao projecto original.
A parte oriental articula-se com a frente urbana do Barredo, paralela ao rio. Esta assenta no chamado muro da Ribeira, no qual foi aberta uma série de arcadas de volta inteira, outrora separadas por pequenos óculos. Os arcos tinham funções comerciais e a passagem superior funcionava como passeio ou viaduto, mediante o qual se acede às casas de habitação situadas em cima do muro. Todos estes elementos são solidários entre si e inspiravam-se nas desaparecidas galerias Adelphi de Londres, constituindo um elemento arquitectónico e urbanístico de raro valor. Algumas arcadas foram convertidas em lojas e outras servem de ligação com as ruas e vielas do Bairro do Barredo. Este conjunto não pode deixar de ser relacionado com as instalações portuárias da primeira metade do século XIX.
Quase no extremo do muro, entre dois dos arcos, encontra-se o memorial consagrado ao desastre da Ponte das Barcas, elegante baixo relevo da autoria de Teixeira Lopes (Pai).
A transformação da praça implicou a remodelação do cais da Ribeira, que se mostrava insuficiente para o movimento e procura que tinha.
Assim, no ano de 1748, João de Almada e Melo e os demais membros da Junta das Obras Públicas elaboraram um documento em que se pretendia o alargamento do cais. Ficou então determinado que se construiria um novo cais de desembarque desde o penedo dos Guindais até ao ancoradouro tradicional.
Cais dos Guindais. Cliché de Aurélio da Paz dos Reis 
Ponte Pênsil vendo-se a lingueta dos Guindais e o posto de controlo do vinho desembarcado 
Calotipo de Frederick William Flower, (1849- 1859). Reprodução de clichés feitos em 1943, a partir do original, em posse da família
Descarga de lenha no Cais dos Guindais. Editor Alberto Ferreira, fototipia, c. 1904
Porto. Vista parcial. BPI datado de 1913
O cais dos Guindais situava-se do lado esquerdo da Ponte Luís I, para quem entra nela a partir do Porto e, foi destruído pela construção do pegão da ponte e do muro da estrada marginal.
No extremo Oeste da rua de São Francisco, localizam-se a Casa do Despacho da Venerável Ordem Terceira de São Francisco e a Igreja de São Francisco.
  Guindaes e Ponte Maria Pia
 
Fontes parciais:
- CMP
- BMP
- Junta de Freguesia de São Nicolau 
Imagens:
- Aurélio da Paz dos Reis
Frederick William Flower
- AMP
- BPI - Editor Alberto Ferreira

Intrerior da carruagem privada da Rainha Dona Maria Pia.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Intrerior da carruagem privada da Rainha Dona Maria Pia oferecida por seu pai, o rei da Itália Vítor Manuel, por ocasião do seu casamento com o rei de Portugal, Dom Luís, em 1862.

A Fonte de S. Domingos. (Cidade do Porto)

sábado, 22 de janeiro de 2011

No Largo frente ao antigo Convento de S. Domingos (1238-1832) existiu desde meados do Séc. XVI um Chafariz, que em 1845 foi transferido para o Largo do Laranjal e que actualmente se encontra em frente da Igreja da Trindade, no espaço existente entre esta Igreja e a C. M. do Porto. Falamos desse Chafariz, numa publicação específica sobre o mesmo.
Largo do Laranjal e Cancela Velha - Chafariz
Na altura da transladação do dito chafariz, por motivo de arranjo urbanístico do largo e maior fluência viária, mandou a vereação portuense erguer em local próximo, uma fonte, conforme projecto aprovado em sessão da Câmara de 30 de Julho de 1845.
Esta fonte foi incrustada num prédio que foi igualmente construído na mesma altura pelo seu proprietário, o conselheiro Domingos Faria. Anos mais tarde foi o prédio vendido a Manuel Francisco Araújo que em 1829 fundara a Papelaria Araújo & Sobrinho, ainda hoje ali existente.
Edifício da Papelaria Araújo & Sobrinho 
Fachada com a fonte
Nas três fotografias, vemos o edifício da Papelaria Araújo & Sobrinho, mas em épocas distintas. 
Na fachada frontal deste edifício existiu uma fonte, destinada a substituir o chafariz entretanto demolido. Essa fonte, construída entre 1846/50, foi também demolida em 1922, passando (supostamente) para o Jardim de S. Lázaro.
 Cliché de autor desconhecido
A Fonte, (segundo a opinião de algumas pessoas) encontra-se actualmente no Jardim de S. Lázaro, perto da Biblioteca (foto abaixo). Na opinião de outros tal não é verdade, pois esta fonte de S. Lázaro seria a da Sacristia do antigo Convento de S. Domingos e encontra-se naquele Jardim desde a sua abertura, em 1834. 
Segundo esta segunda versão  o prédio (onde funcionou a papelaria) ficou a pertencer a Manuel Francisco de Araújo (que fundou em 1829, a Papelaria Araújo & Sobrinho). Esta sociedade comercial, para alargar uma das montras, teria retirado a fonte, colocando-a no interior do edifício... Será a fonte que lá está com a imagem de Santa Catarina?
Fonte no Jardim de S. Lázaro - Cliché de autor desconhecido
 
Imagens: 
- Autores não identificados
- Remetidas por leitores

Escola Médico-Cirúrgica do Porto. (Cidade do Porto)

domingo, 16 de janeiro de 2011

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Em baixo, a mesma escola mas vista de outro local...
Escola Médico-Cirúrgica do Porto, identificada no postal acima, e que, acredito datar de 1900 (aproximadamente), foi fundada em 1836 e funcionou durante perto de 50 anos na ala nascente-sul do Hospital de Santo António (onde tinha já funcionado a sua antecessora, a Régia Escola de Cirurgia do Porto, fundada em 1825). Foi só por volta de 1884 que passou para um edifício próprio.
Este edifício foi depois substituído por outro, maior, no mesmo local, onde hoje ainda funciona o Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.

Imagens:
- Edições Estrela Vermelha
- Phot. ª Guedes

Avenida Marechal Carmona. (Vila Nova de Gaia)

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 Avenida Marechal Carmona, actual Avenida da República em 1934
Duas variantes de um mesmo cliché
A Avenida Marechal Carmona, actual Avenida da República numa foto do ano de 1934, em Vila Nova de Gaia. O pelourinho, em primeiro plano na imagem, desapareceu deste local faz já muito tempo.
Antes circulava aqui o eléctrico, actualmente existe o metro de superfície e uma moderna estação bem perto.
A Câmara Municipal continua neste local, do lado esquerdo, mas foi posteriormente pintada de branco. Estamos aproximadamente no lugar onde foi edificado o "El Corte Inglés". O espaço onde hoje existe a dita estação do metro e a Avenida (artéria principal da cidade), é o mesmo onde antes existia apenas um pequeno carreiro.
Igreja de Mafamude
Nestas duas imagens, vemos a igreja de Mafamude (ao fundo) uma resistente que ainda continua no mesmo lugar, mas escondida pelo grande centro comercial e quase sufocada pela proximidade da Via de Cintura Interna de Gaia.
Igreja de Mafamude
Vista da igreja de Mafamude e das quintas que a rodeavam nas primeiras décadas do séc. XX, num cliché obtido do cruzamento da actual Avenida da Republica com a Rua João de Deus. Neste terreno estendem-se actualmente a rua de Joaquim Nicolau de Almeida, a rua de S. Gonçalo, a rua 14 de Outubro e parte da VCI.

Fonte parcial:
B.P.M.V.N.G.
Imagens:
- Autores desconhecidos

Antigos Paços do Concelho. (Évora)

sábado, 15 de janeiro de 2011

 A Praça do Geraldo em Évora e ao fundo da mesma os demolidos Paços do Concelho.
Na Praça do Geraldo, estes edifícios foram demolidos e no seu local contruída a filial do Banco de Portugal.

Amarante, por volta de 1850.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

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Aquela que se pensa ser a mais antiga representação fotográfica da Vila de Amarante, tirada pelo escocês Frederick William Flower, cerca de 1850.

Fonte: Das Margens do Rio

A Fábrica do Gás. (Cidade do Porto)

Porto - Fábrica do Gaz. BPI, Editor - Alberto Ferreira
A antiga Fábrica do Gás junto ao cais do Ouro, cidade do Porto. Para quem o não sabe, convém informar ou relembrar, que a cidade do Porto outrora era iluminada a gás.
Fábrica de gás do Porto
Segundo um texto de Marta Almeida Carvalho que passamos a transcrever:

“A primeira referência à iluminação pública no Porto data de 1771. A Rua Nova, mais tarde Rua dos Ingleses, foi palco da instalação dos primeiros “lampiões” da cidade. Um requerimento, assinado pelos moradores, deu origem a um documento oficial da autarquia que mandava que “se coloquem lampiões na dita rua, sendo a conservação e costeio por conta dos moradores”. No início de 1772 procedeu-se à sua instalação. 
Um artigo do «Jornal de Notícias» do início do século XX transcreveu assim o teor do documento feito pelos moradores da época: “A grande utilidade que têm os moradores das cidades onde de noute estão as ruas iluminadas, como se pratica nas melhores da Europa, é mais considerável do que se imagina; pois não somente dá gosto e livra de quedas e maos encontros a quem por elas anda, mas evita os roubos tanto às pessoas omo nas casas”. 
Foi particularmente na segunda metade do século XX (será do século XIX) que se começou a aproveitar as inovações técnicas e científicas impulsionadas pela Revolução Industrial europeia. 
Em 1851 «quando veio ao Porto a Rainha D. Maria II» viu-se, pela primeira vez, «o gás hydrogénio 
em arco triunphal armado ao cimo da rua de São João» (in O Tripeiro, 1908), sendo a primeira experiência de iluminação a gás na cidade. 
Em 1855 o gás chegava já à Rua das Hortas (actual Rua da Fábrica) à qual se seguiram as ruas de Santo António e Clérigos. Em 1892 a cidade contava já com 2607 candeeiros espalhados por várias zonas, incluindo a Batalha. A entidade encarregue do fornecimento de iluminação à cidade era a Companhia do Gás da qual os moradores se queixavam que deixava as ruas em estado lastimável após a colocação dos candeeiros. Esta argumentava com o facto de não reparar os pavimentos porque teria de os abrir novamente para instalação do gás para utilização dos particulares (em 1893 havia já cerca de mil e oitocentas candidaturas de moradores). 
Os cerca de três mil candeeiros espalhados pelo centro da cidade do Porto, em 1893, por serem novidade foram protagonistas de algumas histórias curiosas. Num artigo de «O Comércio» desse mesmo ano, podia-se ler o seguinte aviso: «Previne-se um sujeito que todas as noutes apaga um dos lampeões de gaz que se abstenha de continuar com esta gracinha, se não quizer passar pelo desgosto de que seja entregue ao domínio publico o seu nome”.

in Porto pioneiro

Fundição de Massarellos. (Cidade do Porto)

Fundição de Massarellos - Propriedade da Companhia Alliança, sociedade anonyma, fundada em 1852.

Infelizmente este magnífico edifício foi recentemente demolido... mais um crime contra o património.

Ruas Mousinho da Silveira e das Flores em 1900. (Cidade do Porto)

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Ruas Mousinho (Mouzinho) da Silveira e das Flores, por volta do ano 1900. Imagens de uma imensa beleza, do nosso antigo Porto. Reparem no antigo urinol, já desaparecido, nos antigos edifícios e na inexistência de tráfego rodoviário, nesta zona actualmente caótica.
Carruagem dos bombeiros, descendo da Praça de Almeida Garrett, durante as cheias de 1909
Transito pedonal e animal, era o que existia
Na esquerda das imagens de baixo, vemos a rua do Corpo da Guarda
Duas versões do mesmo cliché 
Ruas Mouzinho da Silveira e Flores, no Porto. BPI - Edição Estrela Vermelha
A imagem que podemos ver por baixo, é obtida aproximadamente a partir do mesmo local, mas já nos anos 40 do séc. XX. Repare-se nas diferenças.
Praça de Almeida Garrett 
Vemos o ângulo da Rua das Flores e Mouzinho da Silveira, nos anos 40
Para conhecer os motivos da abertura da Rua de Mouzinho da Silveira, por favor consulte publicações mais específicas, clicando AQUI e AQUI.

Antiga Ponte Vale do Serrão.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011


Esta antiga e pequena ponte que é mostrada na fotografia acima encontra-se na localidade de Vale do Serrão e servia antigamente uma estrada que passava sobre um ribeiro nesta localidade. A parte superior da ponte encontra-se aproximadamente à cota 114m e por isso durante a maior parte do ano, esta encontra-se submersa pelas águas da albufeira da Castelo de Bode.

Campo 24 de Agosto. (Cidade do Porto)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O antigamente denominado Campo Grande é o actual Campo de 24 de Agosto. Este concorrido local do Porto teve várias denominações ao longo dos tempos. Tinha, na Idade Média, a pitoresca denominação de Campo de Mijavelhas; depois deram-lhe o nome de Poço das Patas, o que até se compreende se tivermos em conta as características alagadiças do terreno onde se formavam enormes poças que aquelas aves frequentavam com assiduidade; por 1833, era o Campo da Feira do Gado, porque nesse espaço se realizava um importante mercado de gado bovino; seis anos depois, já era só o Campo Grande; e a actual designação foi-lhe dada por deliberação camarária de 1 de Agosto de 1860.
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Vista parcial do Campo 24 de Agosto, quando era uma zona fabril
Campo 24 de Agosto, vendo-se já a zona ajardinada
Jardim do Campo 24 de Agosto em 1910
Lago no Jardim do Campo 24 de Agosto*
*Obs. Apesar da localização ter como fonte órgãos oficiais, não podemos garantir que se trate do lugar indicado.

Imagens:
- Phot.ª Guedes
- BPI - Editor - Arnaldo Soares

Cais do Ouro, antigamente. (Cidade do Porto)

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Porto, Cais do Ouro, num postal antigo de Arnaldo Soares. A imagem dispensa mais comentários adicionais...

Sé de Braga, antigamente.


Fotografia e BPI antigos da Sé de Braga. 
Actualmente desapareceram estas pequenas ruas laterais, estando no lugar de algumas um largo amplo.
Também é possível notar que os edifícios que se encontram actualmente no lado direito do largo da Sé são muito diferentes dos desta fotografia. Os edifícios da fotografia possuem um aspecto mais rústico e antigo.
Sé de Braga - Entrada da igreja


Pormenor do lado nascente