A Ponte Romana de Oriola. (Portel)

quarta-feira, 31 de março de 2010

A albufeira da Barragem de Alvito ocupa uma área de 1480 ha e integra-se no Plano de Rega do Alentejo. Futuramente receberá água de Alqueva através da albufeira dos Álamos. Na barragem de Alvito, junto a Oriola, existem muitas coisas debaixo de água: casas da antiga aldeia e até ouvi dizer, uma igreja que, mesmo dentro de água se vê a cruz e o sino.
Insere-se numa área com excelentes aptidões para o desenvolvimento do turismo, devido à existência de boas condições ambientais, recursos naturais, património natural e edificado, boas condições para a prática de actividades ao ar livre, tais como desportos náuticos, pesca desportiva entre outras.
Oriola, é a aldeia que a história recente colocou à beira da albufeira de Alvito. A forma da albufeira, a beleza plano de água e a existência de alguns pontos de interesse, não só do ponto de vista patrimonial como natural, estimulam à sua descoberta, a pé ou de barco. Nas proximidades, a aldeia de S. Bartolomeu do Outeiro é local privilegiado que oferece uma excelente panorâmica sobre a albufeira.
Também há poços, moinhos, montes, árvores de todo o tipo, estradas e duas pontes. Uma delas chama-se, ou melhor, é conhecida por ponte romana.
Imagens da ponte, clique para as ampliar
Ponte Romana de Oriola

Costuma estar submersa pelas águas da Barragem do Alvito...

Depois de vários anos submersa pelas águas da Barragem de Alvito, levanta-se do seu sepulcro aquático, conservada em argila.

O Urinol da Rua de Contumil. (Cidade do Porto)

terça-feira, 30 de março de 2010

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Na fotografia de cima vemos o Largo da Cruz visto do céu, a rua mais larga é a rua de Costa Cabral e a que parte desta em direcção ao canto superior esquerdo da imagem é a rua de Contumil, no início desta última situou-se até muito recentemente o Urinol Público, na parede da casa que na imagem podemos identificar como estando completamente em ruínas (sem telhado).
O Urinol Público da rua de Contumil, situado mesmo a saída do largo da Cruz, não possuia a beleza de muitos outros antigos urinóis da Invicta. Como todos sabemos um urinol não é mais que um lugar ou sítio público onde as pessoas podem urinar, um mictório, isto não impedia no entanto que alguns deles não fossem de grande beleza estética. Este era simplesmente "simples e funcional".
Não possuindo Bibliografia credível sobre o mesmo, penso no entanto não errar gravemente se disser que é originário dos finais do século XIX inícios do século XX... mas é uma opinião pessoal sem nada que a apoie.
Antigo urinol 

Ficam no entanto aqui imagens que acompanharam gerações e que actualmente desapareceram, pois a casa ao qual o urinol estava acopolado foi derrubada recentemente, o que causou o seu óbvio desaparecimento.

Capela e Palacete dos Coimbras - S. João do Souto. (Cidade de Braga)

quarta-feira, 24 de março de 2010

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A capela da imagem de cima felizmente ainda existe actualmente, embora com notórias alterações nas estruturas que a ela estão ligadas...
Trata-se da Capela dos Coimbras feita pelo Mestre João de Castilho e o Escultor João de Ruão. Nesta antiga imagem vemos a capela ainda sem a actual casa dos Coimbras, construída em 1906 após demolição do palacete dos Coimbras.
S. João do Souto, antes de 1906
 Capela dos Coimbras
O Palacete dos Coimbras, tinha sido edificado em 1525, por D. João de Coimbra. Era a residência dos administradores da Capela de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida por "Capela dos Coimbras". 
O Palacete dos Coimbras foi, como dissemos em cima, demolido no ano de 1906, para se proceder a uma remodelação urbana.
A Capela de Santo António dos Esquecidos, anexa da Capela dos Coimbras, por sua vez, seria demolida em 1921.
Os elementos arquitectónicos manuelinos foram preservados, e o novo edifício foi construído do lado oposto da rua, em continuidade com a Capela dos Coimbras.
Capela dos Coimbras - S. João do Souto


Os Lavadouros de Leça. (Leça da Palmeira)

segunda-feira, 22 de março de 2010

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Os lavadouros de Leça da Palmeira foram inaugurados em 1937. Foi um dos maiores lavadouros de Portugal, com centenas de pias.
As duas pequenas pontes em pedra que vemos na imagem, permitiam então o acesso entre o moinho e os terrenos entre os dois braços do rio, o doce (que é o que se vê na fotografia) e o salgado.

Imagem:
- Autor desconhecido

O Convento dos Remédios. (Cidade de Braga)

sexta-feira, 19 de março de 2010

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O Convento dos Remédios, ocupava todo quarteirão oriental do Largo Carlos Amarante, onde se localiza hoje o cinema São Geraldo e o horrível Shopping Santa Cruz. 
Fundado no ano de 1544 por D. Frei André de Torquemada, religioso franciscano coadjutor do Arcebispo D. Manuel de Sousa, foi o primeiro convento a surgir em Braga. Convento feminino da ordem de S. Francisco, ocupava toda a zona Nascente do Largo Carlos Amarante (que durante longo tempo foi logicamente chamado de Campo dos Remédios), desde a Rua de S. Marcos até ao fundo da Rua de S. Lázaro. Do edifício primitivo nada chegou à data da demolição. Do complexo conventual demolido em 1911 é de destacar o monumental edifício setecentista que fazia gaveto com a Rua de S. Marcos.
A igreja, que se observava no início do século passado, foi a terceira que o convento teve. A primeira não durou mais de 70 anos, tendo surgido um novo projecto em 1609, que em 1724 deu lugar àquele que foi demolido. Este último templo foi uma obra do arquitecto vimaranense António Pinto de Sousa, mandado edificar pela Abadessa D.ª Francisca de Serafins, onde se podiam admirar belos exemplares de azulejos setecentistas alusivos à vida de S. Francisco, para além de um fabuloso retábulo barroco que hoje pode ser visto na capela de Santa Marta da Falperra. A igreja tinha uma curiosa fachada com seis estátuas organizadas em três níveis, entre colunas torsas.
Largo dos Remédios e Hospital de S. Marcos ( Ed. Manoel Carneiro) 
Todos os elementos da fachada estão hoje espalhados pelo recinto do Parque da Ponte. As imagens estão colocadas junto ao cruzeiro de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, sendo que a imagem de S. João Baptista se encontra na parede traseira da capela de S. João da Ponte assente num dos conjuntos da fachada; as colunas estão no paredão que adorna o adro da capela; alguns dos azulejos do interior da igreja forram hoje as paredes da referida capela; as armas da ordem de S. Francisco que encimavam a fachada estão num recanto, uns metros à frente do portão Sul do parque; e junto a elas, uma pedra que outrora encimava a porta do templo onde se podem ler as seguintes inscrições: ANNO DOMINI MDCCXXV (ano de 1725), que se referem ao ano da edificação deste templo. Além destes elementos ainda podemos admirar, espalhados pelo recinto do parque, alguns capitéis e outras pedras de cantaria provenientes do extinto convento.
A cerca do convento ocupava uma vasta área, e como se encontrava bastante degradado e, havia já alguns anos abandonado, em 1907 o município solicitou ao governo a cedência de parte da cerca para alargamento da futura Avenida João Franco (actual Avenida da Liberdade). As confrarias sediadas no templo solicitaram também, no mesmo ano, a cedência da igreja e sacristia, mas misteriosamente este requerimento desapareceu dos gabinetes estatais. A 13 de Setembro de 1907 foi concedido ao município mais do que havia pedido, sendo agora detentor não só da cerca mas de todo o convento, incluindo o templo. As confrarias voltam a tentar a cedência do templo e, a 31 de Outubro do mesmo ano, o Governo acedeu ao pedido. Contudo a Câmara de Braga opôs-se a esta deliberação por ter resolvido, entretanto, abrir uma rua transversal pela cerca do convento, desde a Avenida João Franco até ao Largo Carlos Amarante, havendo a necessidade de cortar a igreja ao meio para alinhar a artéria com a fachada da igreja de S. Marcos. Porém o templo e dependências são cedidos às confrarias. A Câmara entra, então, em negociações com as confrarias, mas tal não foi necessário pois o decreto que cedia a igreja às confrarias não foi incluído no despacho ministerial, logo ficaram na posse do município. Muitos movimentos cívicos se levantaram, protestando contra a decisão da Câmara de demolir o templo e convento, mas de nada valeu pois no dia 3 de Abril de 1911 foi rezada a última missa na igreja e poucos dias depois foi demolida.
Para além dos elementos transferidos para o Parque da Ponte, algumas telas a óleo foram transferidas para o Arquivo distrital, sendo as imagens do templo espalhadas por várias igrejas da cidade. Do convento saíram ainda algumas fontes incluindo a fonte de Santa Bárbara que actualmente se encontra no jardim do mesmo nome, e outros objectos que hoje se encontram em local desconhecido na posse de particulares.
Com a demolição desta igreja, Braga ganhou uma nova rua (Rua Gonçalo Sampaio) e um fabuloso teatro (Theatro Circo – 1915), todavia perdeu um monumento que marca, indelevelmente, a sua história.

- Bibliografia parcial, remetida por leitores
- Fonte: Biblioteca Municipal

Associação de beneficência do distrito de Braga e asilo de Mendicidade.

A fotografia que podemos aqui apreciar retrata o antigo edifício da «Associação de beneficência do distrito de Braga e asilo de Mendicidade», onde actualmente se encontra o lar Conde Agrolongo.
O único vestígio que restou foi a igreja.

Antigo Mercado Municipal de Braga.

quarta-feira, 17 de março de 2010

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No fotografia podemos observar como era o antigo mercado municipal de Braga na sua época de ouro.
O mercado municipal, estava localizado onde é actualmente a Praça do Município.

O Castelo de Braga.

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Nestas duas fotografias antigas e algo raras, vemos o desaparecido castelo da cidade de Braga, com origens no século XIV.
No entanto, a partir do século XVI, a perda da sua função defensiva era comprovada pela quantidade de edificações adossadas à cerca, pelo exterior (ver imagens).
Em 1906, o Castelo de Braga foi demolido, restando apenas a sua Torre de Menagem.
Felizmente, mais tarde, a Torre de Menagem e alguns troços da muralha medieval foram classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 24 de Junho de 1910. Actualmente, do antigo castelo restou apenas o nome da rua e a já falada Torre de Menagem.

Braga - Castello da cadeia velha. BPI: Editor Alberto Ferreira

Mapa de Braga de 1594, por Georg Braun. BRAUN, Georg, 1541-1622
Noua Bracarae Avgvste descriptio [Visual gráfico. - [S.l. : s.n., entre 1572 e 1588?]. - 1 gravura : água-forte, p&b. - Texto em latim no verso. - Data provável baseada na edição da obra "Civitates orbis terrarum", 1572-1618. - Dim. da matriz: 36,3x50,1 cm. In Biblioteca Nacional de Portugal

Ponte Velha de S. João da Ponte. (Cidade de Braga)

Nestas três primeiras imagens, podemos visualizar na perfeição a antiga ponte sobre o rio Este, de construção ainda medieval, foi durante muito tempo a única ponte existente sobre o rio, junto a capela de S. João da Ponte, que pode ser vista na esquerda das imagens, em segundo plano.
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S. João da Ponte (Ponte Velha). BPI - Digitalização
S. João da Ponte - Ponte Velha (c. 1910) 

Lugar de S. João da Ponte, vendo-se a Capela e  o Parque
Em baixo vemos o Lugar de S. João da Ponte mais recentemente, onde já se vê a ponte "nova", nestas fotografias (BPI digitalizados) em segundo plano, mesmo atrás da ponte velha.

Lavadeiras do Rio Este - Braga
Duas variantes do mesmo cliché. BPI
Estas duas pontes já não existem. Foram ambas demolidas e/ou desmontadas devido à construção da avenida da liberdade, foram reconstruidas (aproveitando o material) numa só, a actual ponte larga pela qual passamos nos dias de hoje, quase em frente ao Centro de Exposições de Braga, perto do antigo Estádio.


Imagens:
- BPI, digitalização

O Rio da Vila. (Cidade do Porto)

sábado, 13 de março de 2010

Fragmento da planta da cidade do Porto com a localização do Rio da Vila
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Rio da Vila

O rio da Vila é um ribeiro na cidade do Porto que desagua no rio Douro, em Portugal. Com o desenvolvimento urbano, o rio da Vila acabou por ser totalmente encanado.

O rio da Vila formava-se com as águas de dois mananciais:

Um nascia na zona da actual Praça do Marquês de Pombal, descia pela Quinta do Laranjal (a Avenida dos Aliados dos nossos dias), passava pelo antigo Campo das Hortas (actual Praça da Liberdade), alimentando hortas e lavadouros.

O outro tinha a sua origem nas elevações da Fontinha, descia pelo actual Mercado do Bolhão, onde se lhe juntavam as águas de mais um pequeno ribeiro e descia o que é na actualidade a Rua de Sá da Bandeira.

Os dois ribeiros juntavam-se no local onde hoje está a Praça de Almeida Garrett, em frente à Estação de São Bento, formando o rio da Vila, onde a cidade foi depositando todas as imundícies, ao longo dos séculos, transformando-o progressivamente num verdadeiro esgoto a céu aberto e um foco infeccioso.

O rio da Vila aparece indicado no documento de doação de D. Teresa, mãe de D. Afonso Henriques, do burgo portucalense ao bispo D. Hugo. É designado como Canallem maiorum, por contraponto ao "canal menor" que seria o rio Frio, mais para poente. Foi também conhecido por rio da Cividade, por passar perto do Morro da Cividade.

Em 1336, D. Afonso IV deu inicio à construção das novas muralhas da cidade que, ao se arrastar por um longo período de trinta e oito anos, terminou já durante o reinado de D. Fernando. Daí o facto de a cerca ser popularmente conhecida como Muralhas Fernandinas. Terá sido nessa altura que se terão encanado os ribeiros que se juntavam no largo fronteiro ao antigo Convento de São Bento da Ave-Maria. Num documento de 1409 o ribeiro aparece descrito como rio de Carros, por correr no subsolo desta porta aberta na muralha e que ficava em frente à igreja dos Congregados.
Rio da Vila - Término na Ribeira
Em 1763 a parte deste rio próxima da Ribeira foi coberta com a construção da Rua de São João. E em 1875 com a abertura da Rua de Mouzinho da Silveira foi encanado na parte que ainda estava a descoberto. Obras posteriores, como a construção da Avenida dos Aliados, na segunda década do século XX, foram condenando ao subsolo também os mananciais do rio da Vila.

Fontes:
- BMP
- SMAS

A Roda dos Expostos. (Cidade do Porto)

Situada na Cordoaria, mesmo ao lado do já demolido mercado do peixe, no local actualmente ocupado pelo Palácio da justiça, a Roda dos Expostos tratava da recolha de crianças abandonadas.
 Roda dos Expostos e Mercado do Peixe 
Casa da Roda
Roda dos Expostos
“O amor sacrílego dos conventos, a paixão miserável das ruas sujas, a vergonha sangrenta dos adultérios, toda a via dolorosa das desonradas – era ali que ia ter, àquela casa quadrada do Hospital de Todos os Santos, entre um painel da Virgem e um velho escano de castanho, uma corda de sineta e uma roda humilde de portaria”.
Descrição do médico Júlio Dantas, em 'O Amor em Portugal no século XVIII', das circunstâncias que acabavam por ditar que as crianças fossem deixadas nas chamadas Rodas dos Enjeitados ou Rodas dos Expostos.
Roda dos Expostos
Casa da Roda e o Mercado do Peixe
Nas fotografias de cima é possível ver o edifício da Roda, primeira casa ao lado esquerdo do mercado. Na fotografia de baixo, é uma vista das traseiras dos edifícios da Roda e do mercado, a partir do Passeio das Virtudes.
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Imagens:
- AMP
- BPI, Editor Arnaldo Soares
- Alvão

Primitivo Projecto da Praça do Comércio. (Cidade de Lisboa)

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Editado por F. A, Martins na Colecção Portuguesa, nº 608, este antigo postal que circulou em 24 de Outubro de 1903, representa o primitivo projecto da Praça do Comércio em Lisboa.
Trata-se de uma cópia de um quadro da Biblioteca.

Antiga Igreja de Joane. (V. N. de Famalicão)

A Igreja de Joane antes de 11 de Março de 1978
A Igreja Velha de Joane era um templo constituído por duas naves, separadas por uma arcaria travada transversalmente na zona dos altares-mor por uma outra arcaria, e guarnecida com dependências anexas a nascente e a norte.
Esta igreja velha apresentava elementos arquitectónicos de características muito diversas, referentes a períodos diferentes e denota sinas de profundas alterações.
A primitiva igreja, seria uma igreja de uma só nave, com abside da qual à data da demolição não havia vestígios, correspondendo à nave norte.
Tratar-se-ia de um templo simples, conventual ou paroquial, de planta basilical simples, com paredes de silhares de granito, cobertura em telha sobre estrutura de madeira, decoração reduzida exteriormente aos cachorros e possivelmente ao portal axial.
As fotografias que se seguem são imagens de grande dimensão, clique para ampliar

Existe a indicação de que existiam frescos na nave norte da velha igreja de Joane. Situados por detrás do altar da Santíssima Trindade, tais pinturas surgiam com a primitiva edificação ocorrida entre os séculos XI e XII.
Interior da antiga igreja
Para além destes painéis foram descobertos mais dois, também existentes por detrás do mesmo altar que aquando da demolição da igreja estavam em adiantado estado de degradação, encontrando-se irreconhecíveis. O grupo de painéis entretanto destruído estava classificado pela tutela.
Foram conhecidos vários protestos feitos pela população Joanense contra a demolição levando a questão até ao tribunal. O povo espantou-se e com razão.
Quem dera poderes a essa comissão de cidadãos que ninguém elegeu e quem é que eles, consultaram antes de tomar a decisão? Umas pessoas pretendiam levar a efeito a construção de um novo templo sacrificando para isso a velha igreja, outros pensavam que a podiam restaurar, não obstante estar-se a construir um templo naquele mesmo local.
Mas a verdade é que a igreja foi demolida e o que resta é uma torre que esteve décadas a precisar de restauro bem como um jogo de culpas que rodopia em torno do poder eclesiástico.
A Igreja velha, vendo-se já a nova em construção
A Torre Sineira da antiga Igreja.
Uma sobrevivente que resiste de pé, lado a lado, com a Igreja nova

Observação: Em Março de 2014, verificamos que a Torre Sineira foi restaurada e anexada a uma capela mortuária de construção recente.
A Igreja Nova de Joane na fotografia de baixo

Imagens:
- CMVNF
- Autores desconhecidos
Bibliografia:
CMVNF

Marco de Canaveses - Imagem Histórica.

Imagens de grande dimensão e beleza, clique para as ampliar
Marco de Canaveses - Vista geral. BPI
Nova Praça do Mercado
Na fotografia de cima, podemos apreciar, a zona central do Marco de Canaveses no início do Séc. XX (talvez 1910). O gradeamento a direita localiza a então "Nova Praça do Mercado".
Na imagem de baixo, bem mais recente (1950?) podemos apreciar a beleza singela da Rua Gago Coutinho.
Marco de Canaveses. Rua Gago Coutinho. Cliché de A. Carneiro

Imagens: 
- BPI
- António Carneiro