Casa Branco Rodrigues. (Lisboa)

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

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A Casa de José Cândido Branco Rodrigues, que também foi conhecida por Palacete Branco Rodrigues, devido a sua concepção, foi edificada entre 1906 e 1908. Localizava-se na Avenida da República em Lisboa e recebeu uma Menção Honrosa (prémio Valmor), em 1908. Este edifício seria demolido nos anos 1949-1950.

Fontes:
- MACHADO, Alfredo d'Ascençâo, "Casa Branco Rodrigues", A Architectura Portugueza, ano I, 
n.° 10, 1908, p. 37-38

Famalicão - 1940. (Manoel de Oliveira)

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Famalicão - 1940, é um documentário sobre a realidade de um sítio nos seus aspectos naturais, culturais que lhe são inerentes. Ao contrário de Douro..., não é um documentário vanguarda, mas talvez seja uma outra forma de olhar do realizador que se deixa envolver de forma "ingénua" num enredo material, captando-o sem posterior tratamento, como aconteceu com Douro, Faina Fluvial. O trabalho de montagem é a voz "off" de Vasco Santana que lhe dá alguma ritimicidade. Aliás, Oliveira diz que foi feito «a pedido, e para manter o exercício».

Ficha Técnica

35 mm pb 686 mt 24 mn
Realização: Manoel de Oliveira
Produção: MAOM
Argumento: Manoel de Oliveira
Planif/Seq: Manoel de Oliveira
Fotografia: António Mendes
Direc de Som: Francisco A. Quintela
Locução: Vasco Santana
Música: Jaime Silva Filho
Montagem: Manoel de Oliveira
Distribuição: Lisboa Filme
Antestreia: São João (Porto)
Data Antestreia: 1940
Estreia: Tivoli
Data Estreia: 27 Jan 1941

Convento de Nossa Senhora das Mercês.(Funchal)

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013


Segundo elementos do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, o Convento estava situado na Travessa das Capuchinhas, freguesia de São Pedro, cidade do Funchal.
O Convento de acordo com a instituição e profissão de religião da Primeira Regra de Santa Clara, não podia possuir propriedades.
Antes da sua erecção em mosteiro, servia de recolhimento de algumas moças nobres, virtuosas e pobres.
Foi fundado pelo capitão Gaspar Berenguer de Andrade, e sua mulher D. Isabel de França, existindo à data da sua fundação, na casa religiosa, dezassete recolhidas, que viviam unicamente das esmolas dos fiéis, e de três móios de trigo de renda que possuíam.
Por escritura de 1 de Julho de 167, feita na nota do tabelião Manuel Fernandes Silva, por capitão Gaspar Berenguer de Andrade e os seus três filhos, o padre Bartolomeu César Berenguer, José de França Berenguer e Gaspar Berenguer de Andrade, passou a Mosteiro.
Dotaram-no com onze móios de trigo em cada ano, no caso de lhes faltarem as esmolas dos fiéis. As recolhidas contribuíram com três móios para a sustentação de vinte e uma religiosas, um confessor, um capelão feitor, e um servente de fora.
Os fundadores e seus sucessores podiam ainda conceder mais dois lugares a quem quisessem, sendo pessoas beneméritas da sua geração ou de outras, declarando que assim como foram fundadores do dito recolhimento, o eram do Convento, no qual teriam o direito, padroado, administração, proeminências, honras e isenções que o direito lhes concedia.
Esta doação e contrato, só entrava em vigor, no caso do recolhimento passar a convento.
Foi regulada a sucessão da administração e padroado do Convento pelo fundador, por esta escritura e por testamento feito em 21 de Dezembro de 1686.
Sendo-lhe concedida por Alvará de 20 de Dezembro de 1663, e licença da Sé Apostólica, de 17 de Agosto de 1665.
Os rendimentos descritos eram provenientes de dotações, doações, pensões e esmolas.
Foi extinto em 26 de Março de 1895, por morte da última religiosa a madre Ana Joaquina das Mercês e tendo sido ainda pensado utilizar este edifício como cadeia, o mesmo acabou sendo demolido em 1911. 
No local do edifício passa actualmente a Cota 40. 

Bibliografia parcial:
Torre do Tombo, Arquivo Nacional