Moinho de marés. (Aveiro)

quarta-feira, 28 de março de 2012

Segundo informação que nos foi gentilmente cedida a imagem de cima é uma panorâmica do centro da cidade de Aveiro, vendo-se a rua de José Estêvão, o canal do Cojo e o moinho de marés, sobre o qual viria mais tarde a ser edificada a Capitania de Aveiro. A imagem de baixo, não é mais que o mesmo local com o aspecto actual.

Igreja de S. Pedro. (Coimbra)

«Começou a ser demolida a antiga igreja de SPedro», Gazeta de Coimbra, 31-8-1943, p. 1.
Documentos datados de 1087 a 1096 referem que, entre esses anos, se construiu a igreja de S. Pedro, pertencente ao Mosteiro do Lorvão, com seu cemitério anexo. Este terá sido o primeiro templo dedicado a S. Pedro, intramuros, que a igreja românica veio substituir.
Destruída no séc. XX para dar lugar à cidade universitária, correspondia, então, ao templo reedificado nos finais do séc. XVIII. Embora constituíndo uma grande reforma, essa obra de reedificação conservou o plano geral da igreja anterior, datada da segunda metade do séc. XII.


Fonte:
- CMC
Gazeta de Coimbra

Lagar da Cruz. (Tomar)

terça-feira, 20 de março de 2012

Possuímos pouca bibliografia sobre esta construção. Sabemos apenas que o Lagar da Cruz foi demolido nos inícios do séc. XX. Mais exactamente por volta de 1912.

Ribeira de Alcântara. (Lisboa)

domingo, 18 de março de 2012

A Ribeira de Alcântara por volta de 1912


 
ribeira de Alcântara é uma ribeira de pequena extensão, que nasce na Brandoa, no concelho da Amadora, e corre pelos vales da Falagueira, Benfica e de Alcântara para desaguar no Tejo, na freguesia de Alcântara, em Lisboa. É um curso de água que se desenvolve quase exclusivamente em meio urbano. 
A ribeira de Alcântara está actualmente canalizada em toda a extensão da travessia do concelho de Lisboa. Os trabalhos de canalização iniciaram em 1945 e ficaram concluídos em 1967.

O Convento das Francesinhas. (Lisboa)

Clique nas imagens para as ampliar
Convento das Francesinhas, in AFCML
O Convento das Francesinhas foi fundado em 1667 pela Rainha de Portugal Maria Francisca de Sabóia, esposa de D. Afonso VI e, em segundas núpcias, de D. Pedro II ( era fresca para a rambóia, a Francisca da Sabóia!). Quando morreu, a rainha foi sepultada no convento que fundou. Em 1912, o corpo foi trasladado para o Mosteiro de São Vicente de Fora, dando-se então início à demolição do convento. Nos terrenos foram deixadas durante muito tempo as pedras do Arco de São Bento, desmantelado ali perto (actualmente, na Praça de Espanha). 
Convento das Francesinhas - Demolição, in AFCML
Nos jardins do Convento encontra-se actualmente o Instituto Superior de Economia e Gestão. Só em 1949 se desenhou o jardim na sua forma actual. Com uma homenagem à Família numa escultura de Leopoldo de Almeida que ornamenta um chafariz de 8 bicas. Posteriormente, foi inaugurado um monumento em homenagem a Bento de Jesus Caraça. 

Futebol Clube do Porto. A equipa em 1952.

sábado, 3 de março de 2012

Equipa do Futebol Clube do Porto em 1952. Inaugurado na altura o Estádio das Antas (assunto já aqui abordado anteriormente), esta é considerada a fase crucial em que o clube inicia o regresso à competitividade. Segundo Armando Pinto, "Integravam a equipa do F. C. Porto, por essas épocas, com efeito, nomes sonantes do futebol, como os que compunham a equipa da foto, vendo-se: em cima, a partir da esquerda para a direita – Américo, Virgílio, Ângelo Carvalho, Barrigana, Valle, Del Pinto, Albasini e Osvaldo Cambalacho; e em baixo, pela mesma ordem – Hernâni, Porcel, Monteiro da Costa, Pedroto, José Maria e Carlos Duarte."
Estádio do F.C.P na Constituição. Antecessor do Estádio das Antas, este também já demolido, para dar lugar ao  actual "Dragão"
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição, a Praça do Marquês de Pombal e toda a zona envolvente à mesma, como o Asilo do Terço, o antigo Estádio do F.C.P. ou a Quinta do Covelo, vista do ar, na década de 50 do séc. XX

Capela de Santo António. (Loriga)

Capela de Santo António
Segundo informação gentilmente cedida, a capela de Santo António situava-se no largo da “Carvalha”, actualmente denominado largo de Santo António, nome dado precisamente por ser o local onde se erguia a  capela. Este edifício era muito antigo, sabendo-se que a sua construção vinha já do século XVIII, conforme escritos existentes, datados de 1758, em que se faz referência a esta capela como “situada no cimo da vila”, dando a entender que, quando foi construída, o povoado de Loriga não existia para lá deste local.
Na década de 1880, a capela do Santo António, à semelhança da capela de Nossa Senhora do Carmo, passou a substituir a Igreja Matriz nos cultos religiosos por motivo desta ter ruído com um forte sismo que se fez sentir nesta região beirã.
A primeira Capela tinha alpendre e campanário, não tendo nada as ver com a capela que chegou aos nossos dias, precisamente até à sua demolição, ocorrida na década de 1970, aquando da modernização de todo aquele espaço envolvente. A construção de uma capela naquele local poderá estar relacionada com o facto de ter sido ali o antigo cemitério de Loriga. Depois da construção do novo e actual cemitério, nos últimos anos da década de 1890, e após total trasladação dos restos mortais, esta capela foi ficando em estado de degradação. Foi reedificada por altura do ano de 1920, sendo restituída ao culto em 1923. No entanto, em Junho de 1925 foi interdita pelo Prelado, interdição que durou até princípios de Maio de 1927. Nas últimas décadas da sua existência, foram poucas as actividades religiosas ali realizadas e, aos poucos, foi ficando degradada e mesmo abandonada. Já em projecto a respectiva demolição e com algumas obras a decorrer naquele local, esteve prestes a ruir completamente, pondo mesmo em perigo quem por ali passasse. Entretanto, a imagem de Santo António já há muito que tinha sido transferida para a Igreja Paroquial, onde hoje ainda se encontra. Foi ainda projectada a construção de uma nova capela num outro local, o que viria a gerar bastante polémica. Num local denominado de Fonte do Mouro, chegou mesmo a ser iniciada a respectiva construção, no entanto, pouco tempo depois, este projecto foi definitivamente posto de parte.