Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do Porto.

sábado, 28 de setembro de 2013

 Pátio do Paraíso. O (demolido) palacete que serviu de instalações ao Corpo de Bombeiros
Tendo já antecedentes que escusamos especificar nesta publicação, podemos afirmar que a Associação Humanitária foi criada (graças ao esforço de notáveis Portuenses, como Alexandre Theodoro Glama e de Guilherme Gomes Fernandes) e o Corpo de Bombeiros foi instalado no "Pátio do Paraíso", um palacete que compreenderia o espaço imobiliário ocupado actualmente desde o Teatro Rivoli, Caixa Geral de Depósitos, Café Garça Real e Associação de Jornalistas, na Rua do Bonjardim, a 25 de Agosto de 1875, com a denominação de Associação Humanitária Bombeiros Voluntários do Porto. A 26 de Agosto de 1875 constituía-se oficialmente a Associação, em sessão realizada no teatro "Príncipe Real".
Actualmente estão instalados no quartel localizado na Rua Rodrigues Sampaio, muito próximo da Câmara Municipal.
Aspecto do gabinete do Comandante
Carro de bombeiros no extinto Pátio do Paraíso
Carro de bombeiros no Pátio do Paraíso
Dois bombeiros com cavalos da Associação Humanitária Bombeiros Voluntários do Porto, no extinto Pátio do Paraíso

Imagens:
- Phot.ª Guedes
Fontes:
- Bombeiros Voluntários Portuenses

Capela de Santa Ana.(Lordelo, Vila Real)

Capela de Santa Ana (1892-2013)
O caso que aqui vamos expor, devemo-lo graças as informações cedidas por um estimado leitor, cujo nome , por ética omitimos e refere uma situação que a ser uma realidade, é deveras lamentável!!!
Em Vila Real, mais exactamente na Freguesia de Lordelo, foi este ano (2013) demolida uma capela (visível na imagem em cima) datada de 1812, isto para permitir o alargamento de 1 metro da via pública.
O mais estranho é que a dita capela cujo valor histórico é inquestionável e que poderia ter sido com facilidade desmontada e reconstruida noutro local próximo, foi substituída por outra de construção contemporânea. (ler notícia abaixo)
Notícia sobre a destruição da capela de Santa Ana
A nova capela (imagem de baixo). Embora não a conheçamos, notamos logo na esquerda da imagem, o cruzeiro datado de 1812 e que pertencia à sua antecessora.
Segundo relatam os moradores locais, as pedras centenárias da antiga capela, estão amontoadas num terreno que pertence ao Presidente da Junta.
De momento não podemos acrescentar mais que a informação recebida e do que é relatado no jornal, mas face à situação geral, podemos alegar apenas que "existe aqui alguma coisa que não está lá muito correcta".

Imagens:
- Jornal "Voz de Trás os Montes"
- A. Pimentel