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Central Hotel. (Matosinhos)

sexta-feira, 1 de maio de 2020

Central Hotel, na Rua de Brito Capelo - Fachada frontal
 
Central Hotel, localizou-se no n.º 19 da Rua de Brito Capelo em Matosinhos. O Central Hotel abriu as suas portas ao público, em Agosto de 1904, por motivação de José Alves de Brito e Francisco Xavier Gouveia, que já nessa altura eram proprietários do Café Central, instalado no edifício vizinho.
Central Hotel - Matosinhos
Central Hotel. Sala de Refeições in Guia de Leixões
O Central Hotel funcionou durante pelo menos quatro décadas. Foi demolido a meio da década de 40 do séc. XX, tendo sido erguido no seu local o edifício que veio a albergar o Hotel Porto Mar.

O Hotel de Francfort. (Porto)

terça-feira, 31 de dezembro de 2019

O Hotel Francfort, foi construído em 1851, por iniciativa do rico negociante da praça do Porto, Luís Domingos da Silva Araújo. O terreno onde se ergueu o Hotel tinha má fama, pois servira, antes, de cemitério de cães. O Porto foi uma das primeiras cidades da Europa a ter um terreno para o exclusivo enterramento de cães. Era um terreno em forma de cunha pois fazia gaveto entre duas das mais movimentadas artérias do Porto do século XIX: a rua do Laranjal que tomou o nome de uma quinta com esse nome; e a rua de D. Pedro (D. Pedro IV de Portugal e D. Pedro I do Brasil) que primitivamente se chamara rua do Bispo, por ter sido aberta em terrenos que eram da Mitra, ou seja, da diocese; e à qual, após a implantação da República, deram o nome de Elias Garcia, um grande propagandista dos ideias republicanos.
Rua de D. Pedro. O Hotel de Francfort, em baixo do qual funcionava o Café Chaves
Rua de D. Pedro. Destaque para o Hotel de Francfort, em baixo do qual funcionava o Café Chaves, que passaria para a Cordoaria, após a demolição, e o edifício do Credit Franco-Portugais
BPI - Editor, Alberto Ferreira 

Hotel de Francfort, circa 1907. Fotografia estereoscópica
Dimensão: 9 x 18 cm (formato estereográfico)
H. C. White Co., publisher
Foi muito procurado, especialmente, por pessoas do Teatro, como actores e músicos, na sua maioria. Uma das celebridades que por lá passou foi a actriz Elisa Hensler que veio a casar com o rei D. Fernando
As obras para a abertura da Avenida das Nações Aliadas, vulgo Avenida dos Aliados, foram inauguradas em 01 de Fevereiro de 1916.
O projecto desta avenida sacrificou todo o casario, ruas e travessas entre a Praça de D. Pedro, actual Praça da Liberdade e a Praça da Trindade.
A rua de D. Pedro (posteriormente iria ser alterado o nome para rua de Elias Garcia, devido à implantação da República em 1910) seria uma das várias artérias a desaparecer.
O Hotel de Francfort ainda funcionava e tinha até hóspedes, quando o camartelo municipal o começou a demolir. 
Ao noticiar a demolição, um jornalista da época escreveu que “algo de saudoso lhe custava a desprender-se do sítio onde estava”.
Início das demolições

Bibliografia e imagens:
- AHMP
- BPI - Editor, Alberto Ferreira
- Germano Silva
- BMP

Casa de Pasto "O Arranjadinho Barcelense". (Porto)

quarta-feira, 25 de abril de 2018

 Casa de Pasto «O Arranjadinho Barcelense», n.º 96
Clichés in AHMP
Vista da desaparecida Casa de Pasto, denominada por "Arranjadinho Barcelense" no nº 96 da Rua da Picaria, durante as obras de beneficiação da mesma, em 1939.
Posteriormente seria um stand de motocicletas, como pode ser visto clicando aqui
Perpectiva das obras de beneficiação da Rua da Picaria em 1939

Confeitaria Oliveira. (Porto)

quinta-feira, 17 de agosto de 2017

Confeitaria Oliveira. Cliché: Phot.ª Guedes
Aspecto da antiga e já desaparecida «Confeitaria Oliveira» na Praça de Carlos Alberto. Vemos igualmente, a então também existente «Confeitaria Saldanha», assim como a «Hospedaria Antiga Casa Torrado» e o «Hotel da Boa Esperança». 
Imagens:
- Phot.ª Guedes in Arquivo Histórico Municipal do Porto

Café "A BRAZILEIRA". (Porto)

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

O conhecido café "A Brazileira", foi fundado por Adriano Soares Telles do Vale, nascido em Alvarenga (Arouca), concelho de Arouca, da Área Metropolitana do Porto, na Casa de Cimo d'Aldeia, que, ainda jovem, emigrou para o Brasil. Era pai de Inocêncio Galvão Teles. No Brasil, dedicou-se ao negócio do café, com o que enriqueceu nos finais do século XIX.
De regresso ao Porto, Adriano montou uma torrefacção de café e fundou "A Brazileira", inaugurada em 4 de Maio de 1903, para servir café à chávena. Não havia na cidade, por essa altura, o hábito de tomar café em estabelecimentos públicos. 
Adriano Telles
Café "A BRAZILEIRA", no n.° 71 da Rua de Sá da Bandeira, no Porto
 Fachada/entrada original, vendo-se Adriano Telles
In, revista "O Malho", 03 de Setembro de 1904
Adriano Teles, para promover o seu produto ofereceu, durante os primeiros treze anos de "A Brazileira", o café à chávena de graça no seu estabelecimento a quem comprasse um saquinho de grãos de café.
Publicidade de 1903
Café "A BRAZILEIRA". Interior
Adriano Telles, presente na imagem
In, revista "O Malho", 03 de Setembro de 1904
In, Ilustração Portuguesa, 2ª série, n.º 14, 28 de Maio de 1906
Cartaz publicitário colorido, alusivo ao café "A Brasileira", Chiado, Lisboa, c.1906-1907
Numa visão, do que hoje poderíamos classificar por marketing, Adriano Teles mandou pintar em várias paredes da cidade o slogan que se tornaria famoso: "O melhor café é o d'A Brazileira". 
O café, situado na rua Sá da Bandeira, n.º 71, no Porto, sofreria em 1916, umas obras de remodelação colossais, internas e externas.
A Brazileira em 1916
Café "A Brasileira" no Porto em 1916. No cliché identificamos cinco pessoas, uma das quais acreditavamos ser Adriano Telles, sentado junto ao seu sócio, Félix de Mello, que se enccontra de pé. No entanto um familiar teve a amabilidade de nos informar que Adriano Telles, não se encontra entre os presentes. A imagem terá sido obtida durante as obras do café.
 
A Brazileira (interior) após as obras de 1916
O café encerrou no início de 2013, quando se encontrava arrendado ao "Caffé di Roma" e foi reclamado pelo BPI por causa de uma dívida do proprietário do edifício. Em Março de 2015, quando se encontrava encerrado, o café foi assaltado, tendo os ladrões levado os caixilhos e revestimentos em cobre, puxadores das portas, espelhos de alabastro, candeeiros originais e rodapés arrancados da sala principal.
No exacto momento em que escrevo, todo o edifício, onde se inseria o café está "oco". Só "sobrevivem" as paredes exteriores em granito. Está em obras e vai dar origem a (mais um) hotel de luxo. O grupo Pestana anunciou que as portas irão abrir no final de 2017, depois de concluídas as obras de recuperação que decorrem.
Uma iniciativa conjunta entre o empresário António Oliveira, antigo futebolista e treinador do F. C. Porto e da Selecção Nacional, proprietário do novo hotel, e o Pestana Hotel Group, que se juntaram numa “parceria de apoio à gestão” com vista à concretização deste projecto.
A cafetaria reabre para acolher os visitantes e fazer justiça ao velho slogan: “O melhor café é o da Brazileira”, expressou o grupo em comunicado.
O edifício será alvo de trabalhos de recuperação que “preservarão as características da fachada e a imagem das salas do rés-do-chão com a sua traça original”, que terão como base um projecto do arquitecto Ginestal Machado e da sua equipa.
“Terá 90 quartos, incluindo quatro suites, wine bar, health club, ginásio e um pátio interior com um jardim vertical. O restaurante, com capacidade para mais de uma centena de pessoas, mantém-se fiel ao desenho original do arquitecto Januário Godinho”, descreveu o grupo Pestana.

Aditamento: No presente momento, o café encontra-se novamente em funcionamento, sendo o edifício que o envolve, o previsto Hotel, anteriormente mencionado.

Imagens:
- Arquivo Municipal do Porto
- Biblioteca Municipal

Fontes parciais:
- Jornal "O Público"
- Jornal de Negócios

O Café Suíço. (Porto)

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Antigos Paços do Concelho do Porto
Ao fundo da imagem, vemos o Café Suíço e a actual Rua Sampaio Bruno
O Café Suiço, de Pozzi Cª., foi inaugurado em 1890, no local do antigo Café Portuense, tendo encerrado, apenas em 1958.
Possuía uma secção de confeitaria e um serviço de restaurante no primeiro andar, tendo também bilhares, nesse piso.
Era um local luxuoso na decoração e com uma frequência mais cosmopolita, sendo pioneiro na tradição dos cafés com orquestra.
Praça de D. Pedro
O Café Suíço é perceptível, após a estátua equestre do Rei
Imagens:
- Arquivo Histórico Municipal do Porto

Café Chalet do Palácio. (Porto)

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Café Chalet 
Situava-se nos terrenos do demolido Palácio de Cristal, mais exactamente no final da Avenida das Tílias. 
Tinha o aspecto que podemos visualizar na imagem e contava já com uma esplanada, sendo muito frequentado por quem acedia a este local. 
Em 1894 iria tornar-se a sede do Real Velo Clube do Porto que tinha o velódromo (velódromo Maria Amélia) na cerca do Palácio dos Carrancas (Museu Soares dos Reis).

Casino da Ponte. (Vila Nova de Gaia)

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Casino da Ponte em 1909 
O "Casino da Ponte" integrou um conjunto urbanístico na zona da escarpa da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia. Este conjunto foi edificado em finais do séc. XIX quando se construiu a Ponte Luís I. Os 3 arcos de pedra bem visíveis ao nível do tabuleiro superior, tiveram como proveniência o então recentemente demolido Mosteiro São Bento de Avé Maria.
O "Casino da Ponte" podia ser visto como uma "mistura" de restaurante panorâmico, casa de espectáculos e sala de jogo que funcionaria até finais da década dos anos 20, do século passado. 
O conjunto urbanístico visível na imagem ainda existe, pois o mesmo foi então comprado pela firma Barros & Almeida.
Nota: (13/06/2021)
Numa breve, mas indispensável actualização da nossa já antiga publicação, sobre o casino, informamos que grande parte deste conjunto urbanístico, é actualmente, um Hotel.
Casino da Ponte
Casino da Ponte, circa 1909. Cliché Alvão
Casino da Ponte, 1905-1910


Imagem:
-Alvão
-AHMP

Confeitaria Carlos Teixeira da Costa. (Porto)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Confeitaria Carlos Teixeira da Costa, nos princípios do século XX
Confeitaria Carlos Teixeira da Costa na década de 40
A confeitaria Carlos Teixeira da Costa, foi inaugurada por um brasileiro que se estabeleceu no ramo da confeitaria, tendo fundado a mesma por volta de 1911, num edifício que sofreria várias alterações e ampliações, com o passar dos anos. 
Em 1915 encontra-se uma licença de obra n.º 464/1915 para reconstruir a armação do telhado. 
Confeitaria Carlos Teixeira da Costa na década de 50
Pastelaria Carlos Teixeira da Costa. Anos 50 do séc. XX
Uma das especialidades desta confeitaria eram os Almendrados (biscoitos de amêndoa sobre hóstia).
Almendrados
Esta imponente construção seria demolida, dando lugar a um terreno baldio que assim o esteve por anos. Actualmente no local encontra-se um prédio de construção moderna.

Imagens:
- AMP
- BPI (Digitalização)

O Café Chinez. (Espinho)

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Clique nas imagens para as ampliar
Café Chinez
Na imagem de cima: O “Café Chinez” e “Assembleia Recreativa” no edifício ao seu lado  
Em baixo: Vistas interiores do “Café Chinez”
Interior do Café Chinez. Na imagem de baixo: Um sexteto musical em 1907. 

O "Café Chinez", foi fundado em 1861 por Carlos Evaristo Félix da Costa  (1828-1906), natural e residente no Porto.

Carlos E. Costa, era um sólido empresário hoteleiro estabelecido no norte de Portugal, filho de uma família de emigrantes no Brasil. 

Seria justamente no “Café Chinez” e no “Peninsular”, ambos situados lado a lado, na Avenida Serpa Pinto que apareceram as bases do primeiro casino.

O edifício do “Café Chinez” (juntamente com outros) foi demolido e deu lugar ao novo Casino e Cinema de Espinho, um projecto de 1929 do arquitecto Carlos Ramos.

 Em baixo: Do lado esquerdo o Hotel Bragança e a direita o “Café Chinez” 
“Café Chinez”, na esquerda da imagem

Arquivos: 
- Emílio Biel
- Aurélio da Paz dos Reis
- BPI / digitalização

Café Camanho. (Cidade do Porto)

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Café Camanho. Praça de D. Pedro. BPI - Arnaldo Soares
Abrindo as suas portas por volta de 1870, através do espanhol Manuel José Camanho, o Café Camanho funcionaria neste edifício, na Praça de D. Pedro, até 1917.
Este antigo café, que também servia de restaurante, ficava no lado nascente da Praça nos baixos do edifício que havia albergado o desaparecido Banco Nacional Ultramarino.
 Clique na imagem para a ampliar
Nestas imagens: A Igreja dos Congregados, vendo-se o "Camanho" na esquerda das fotografias. Em segundo plano vislumbra-se parte da extinta praça de D. Pedro IV e o demolido edifício dos Paços do Concelho.

Igreja dos Congregados e os respectivos edifícios adjacentes à mesma, em ambos os lados, que antecederam os que conhecemos hoje. Um deles foi ocupado pelo café e restaurante "Camanho" 
Era o mais afamado café do Porto dos meados do século XIX. Frequentavam-no, sobretudo, escritores, artistas, jornalistas, gente do Teatro. Por descrições feitas por quem conheceu bem este café, a sua sala não era muito ampla mas era arejada e bastante iluminada - uma característica pouco comum aos cafés daquele tempo que, por regra, ocupavam salas pequenas e pouco ventiladas. O estabelecimento começou por servir quase que exclusivamente bebidas. Mas não tardou que começasse a ter um esmerado serviço de restaurante sendo especialmente apreciados os pratos de peixe, os bifes e as costeletas. 
Café Camanho
Café Camanho. Aspecto interior

Manuel José Camanho, o fundador e proprietário do estabelecimento, como já referimos anteriormente, era oriundo de Espanha. "Um simpático velhote de suíças brancas, corado, de aspecto respeitável, dotado de bom coração e de uma honestidade a toda a prova" lê-se numa noticia daquele tempo. Guerra Junqueiro, Sampaio Bruno, Camilo, Oliveira ramos, Basílio Teles, Ricardo Malheiros, João Chagas e Joaquim de Araújo eram alguns dos mais assíduos frequentadores do Camanho.
Cartaz alusivo ao "Camanho" na Rua de Sá da Bandeira, 31-39
 As instalações na Praça de D. Pedro, encerraram em 1917
Populares na Praça de D. Pedro c.1900
O "Camanho" e a igreja dos Congregados, em segundo plano da imagem
Pelos finais do século XVIII, a fisionomia urbanística da actual Praça da Liberdade era muito diferente da que hoje apresenta.
Dava-se então ao amplo logradouro o nome de Praça Nova das Hortas.
Nova porque era, efectivamente, uma urbanização recente, criada onde antes medravam hortas e meloais.
O espaço onde se criou a nova praça ficava da parte de fora da muralha fernandina que, desde a Porta de Cima de Vila, na Batalha, corria ao longo da antiga Calçada da Teresa, actual Rua da Madeira; passava à ilharga do desaparecido Convento de S. Bento da Ave Maria, onde agora está a estação do caminho de ferro, e subia por um rudimentar caminho a que mais tarde se daria o nome de Calçada da Natividade, que é a Rua dos Clérigos dos nossos dias.
Um pouco mais acima, para Oriente, ficava o medieval Campo das Malvas onde a ténue chama de uma lamparina tremeluzia junto ao cruzeiro que assinalava a existência naquele preciso local do cerro dos enforcados - onde eram sepultados os corpos de quantos morriam na forca.
A criação das ruas dos Clérigos e de Trinta e Um de Janeiro, coroadas, respectivamente, pelas igrejas da Irmandade dos Clérigos Pobres e pela paroquial de Santo Ildefonso, ao juntarem-se, à entrada da Praça Nova das Hortas trouxeram a este novo espaço uma nova dinâmica de desenvolvimento que viria a alastrar pelas declives vizinhos, transformando espaços de carácter tipicamente aldeão, onde não faltavam sequer os moinhos de vento, em zonas urbanizadas.


Imagens:
- Edições Arnaldo Soares
- AHMP
Fonte Parcial 
- JN

O Café Chaves. (Cidade do Porto)

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

 O «Café Chaves», no Jardim da Cordoaria 
Café Chaves. Um belíssimo "Chalet"
A imagem de baixo é de grande dimensão clique para a ampliar
O Café Chaves abriu as portas ao público nos Jardins da Cordoaria. Em 1900, mudou para o rés-do-chão do Hotel Francfort, na desaparecida rua de D. Pedro (Rua Elias Garcia após a República), até 1917, aquando da demolição do edifício para a abertura da Avenida dos Aliados.
O Hotel Francfort e o Café Chaves na Rua de D. Pedro
O Café Chaves, voltou então, para a Cordoaria até 1947, altura da sua extinção.
Jardim da Cordoaria visto da Torre dos Clérigos, sendo visível o Café Chaves
Nas duas imagens seguintes, vemos o local já sem o café.
O mesmo local, onde se nota a ausência do Chalet
Interior do Café Chaves quando esteve instalado na rua de D. Pedro. Aurélio Paz dos Reis, c. 1910

Imagens:
- BPI, edições Estrela Vermelha
- Edições Alberto Ferreira
- Aurélio da Paz dos Reis