Ponte do Pedrogão. (Avis)

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Uma rara vista da ponte do Pedrogão, no Concelho de Avis (Alentejo).  
De época romana, esta magnifica ponte encontra-se actualmente submersa pela Barragem do Maranhão.

Localização por GPS 


Lat - 39° 7.731'N  
Lon - 7° 51.625'W

Ponte das Curadeiras. (Penafiel)

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

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Um antigo e belíssimo BPI da Ponte das Curadeiras sobre o Rio Cavalum em Penafiel.

Não é um MONUMENTO DESAPARECIDO mas é forte candidata... Em Dezembro de 1995, uma tromba de água caiu sobre Penafiel, e o Rio Cavalum, encheu de tal modo que galgou as margens derrubando os resguardos em pedra da Ponte das Curadeiras, estando até hoje as mesmas amontoadas no campo a jusante da ponte... 

Ponte Velha do Vouga. (Lamas do Vouga - Águeda).

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A construção da Ponte Velha do Vouga foi ordenada por D. João III em 1529 e sofreu reparações em 1713 por ordem de D. João V que lhe terão dado a feição que ainda (sublinhemos o "ainda") se vê hoje. Existe também a forte possibilidade desta ponte quinhentista ter sido construída sobre uma anterior romana, até porque aqui era justamente o ponto onde a grande via romana que ligava Bracara Augusta a Olisipo transpunha o rio Vouga, passagem controlada pela civitas Talabriga que fica no cabeço sobranceiro ao rio, conhecido como Cabeço do Vouga.
Em baixo uma imagem da ponte recentemente semi-destruída (Novembro de 2011) devido a intempérie e ao abandono. O que revolta é a vontade da autarquia, que como muitas outras parece padecer de bases minimas de cultura, em demolir a ponte. (ver notícia)


O infeliz testemunho das entidades competentes... ou incompetentes pelo que tudo indica:
«A Câmara Municipal de Águeda não pretende recuperar a ponte quinhentista de Lamas do Vouga que ruiu parcialmente na noite do passado sábado. Muito pelo contrário: a autarquia pretende, agora, avançar com um estudo para “a demolição da estrutura que resta”, avançou ao PÚBLICO o vice-presidente do executivo, Jorge Almeida.» 

A ponte sobre o rio Vouga, se bem que modificada e beneficiada nas épocas em cima citadas, é um dos principais monumentos viários da época romana em território nacional e não deveria ser demolida, antes pelo contrário, devidamente reconstruida.

Primeiro grande jogo de futebol em Portugal.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011


O Histórico jogo entre as selecções do Porto e de Lisboa ocorrido a 2 de Março de 1894, no Porto, mais concretamente no desaparecido Campo Inglês (zona do Campo Alegre), que reuniu uma selecção de Lisboa composta por jogadores do Club Lisbonense, do Carcavelos Club e do Braço de Prata, e um combinado do Porto composto por atletas do Oporto Cricket Club. A partida foi organizada por Guilherme Pinto Basto, um profundo entusiasta do “belo jogo”, e a quem o futebol português muito deve, já que entre outros factos foi ele quem trouxe de Inglaterra (país onde estudava) para Portugal a primeira bola de futebol, objecto que desde logo suscitou um enorme interesse naqueles que com ele primeiramente tiveram contacto.
Pela primeira vez o vencedor levava para casa um troféu, neste caso a Taça D. Carlos I, uma oferta do citado monarca. Família real que, aliás, se encontrava no meio da assistência do célebre encontro, sendo que um dos episódios curiosos do mesmo relata que os jogadores tiveram de fazer um esforço suplementar em jogar um prolongamento pelo facto de Suas Majestades o Rei D. Carlos, e a Rainha D. Amélia (os quais se faziam acompanhar pelos príncipes D. Luís Filipe e D. Manuel) terem chegado ao evento a meio da 2ª parte. Como tal e para que os ilustres espectadores pudessem apreciar devidamente o espectáculo que ali se desenrolava foram jogados mais alguns minutos de uma contenda que seria ganha pela equipa de Lisboa, por 1-0. A taça seria entregue a Guilherme Pinto Basto.
Na fotografia de cima, pode ser vista a selecção de Lisboa que venceu este histórico encontro, a qual posa com a bonita taça que se assumiu como uma das peças de maior valor histórico do futebol lusitano.

Rua das Flores antigamente. (Cidade do Porto)

Na imagem de baixo temos a Rua das Flores vista do Largo da Porta de Carros (actual Praça Almeida Garrett).  
Cliché de Frederick William Flower, 1849-1859 
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Fotografia obtida por Domingos Alvão na Rua das Flores, no Porto (no sentido da actual estação de São Bento). Ao fundo da rua é ainda visível o já demolido Mosteiro de São Bento de Avé Maria, que podemos contemplar em toda a sua grandiosidade, na imagem de baixo.
Mosteiro São Bento de Avé Maria (demolido)

Imagens:
- Frederick William Flower
- Phot.ª Perez
- Alvão

Arco de Vandoma. (Cidade do Porto)

O Arco ou a Porta de Vandoma era uma das quatro portas da muralha românica, erradamente chamada sueva, e que estabelecia pela rua Chã-das-Eiras a saída da cidade do Porto em direcção a nascente.

Segundo um  cronista da cidade, o Padre Agostinho Rebelo da Costa, no seu imprescindível livro de 1791 «Descrição Topográfica e Histórica da Cidade do Porto», que «pelo ano de 999 uns nobres e valorosos fidalgos gascões entraram com uma grande armada pela foz do Rio Douro, para expulsarem os mouros das terras, que tiranamente possuíam. Eram os chefes da armada D. Moninho Viegas, D. Sesnando, seu irmão, que depois foi bispo desta cidade, e Nónego, que para acompanhar esta empresa tinha renunciado ao seu bispado de Vandoma na França.»

Em agradecimento do «auxílio» prestado, terão colocado uma imagem de Nossa Senhora, que atribuíam o nome de «Vandoma» ( provavelmente trazida por tais «fidalgos gascões») , sob um Arco que servia de Porta, dando entrada e saída ao interior da cidade. A porta, que datava pelo menos do séc. XV, estava localizada no final da rua Chã, antiga rua Chã das Eiras, à entrada do largo da Sé.

Tal Arco foi demolido a 16 de Agosto de 1855 por ordem da Câmara Municipal do Porto.


Antigo edifício Militar. (Chaves)

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011



Antigo edifício Militar demolido. Situava-se no local conhecido por Terreiro de Cavalaria, antes de existir o Jardim do Bacalhau. 
O edifício albergou parte do Regimento de Cavalaria que, mais tarde passou a ser somente um esquadrão, pertencente a um regimento, sediado no Porto e com esquadrões em Chaves e Braga. Assim durante várias décadas foi extensão do Quartel, no qual funcionavam vários serviços do Exército, mas com a construção do actual em 1959, foi gradualmente caindo em abandono, até ser encerrado em finais da década de 1970, e demolido logo depois. O Jardim do Bacalhau foi então ampliado.

Igreja Matriz de Paredes. (Paredes)

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Dispomos de pouca bibliografia sobre esta igreja já desaparecida. Na imagem de cima, que nos foi gentilmente enviada, apenas nos chegou a informação de que se tratava das exéquias do Concelheiro José Guilherme Pacheco a 3 de Julho de 1894. A fotografia terá sido tirada no trajecto da igreja para o cemitério.

Bairro Operário Bispo-Conde. (Coimbra)

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Bairro Operário Bispo-Conde foi mandado edificar pelo bispo de Coimbra, D. Manuel Bastos Pina no final do século XIX. Era um dos mais antigos do país, sendo composto por 15 casas térreas. Foi demolido em 1955.

Fonte:
- CMC

Paço dos Condes da Feira (Vila da Feira)

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Paço dos Condes, construído no século XVII no interior do Castelo de Santa Maria da Feira
As suas ruínas foram demolidas em 1929
No séc. XV foi construído dentro da cerca, o primeiro palácio, palácio este que veio a ser substituído, no séc. XVII por uma nova construção. 
Infelizmente esta última foi também demolida nos anos 20 do século passado, mais exactamente em 1929.
 Ruínas do Paço dos Condes da Feira (séc. XVII)
Paço dos Condes da Feira. Cliché de Carneiro da Silva

Imagens: 
- BPI colorido a mão
- Autor desconhecido
Carneiro da Silva

Casa Castelo. (Cidade de Braga)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

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Localizado em Guadalupe, Braga, este belo edifício também foi demolido, segundo nos informou fonte próxima, em 2003.

Imagem: 
-  Ricardo Silva

Palacete Brasileiro. (Cidade de Braga)


Temos poucas informações sobre este edifício. Conhecido também por "Casa Brasileira" situava-se  na rua Nova de Santa Cruz, em Braga e foi demolido em pleno ano de 2006.

O "Americano" e o "Chora". (Lisboa)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Fundada em 1888, a empresa de Eduardo Jorge foi uma das empresas que ajudou o alfacinha a deslocar-se dentro da cidade, de uma forma económica. suas carroças puxadas por mulas eram bem conhecidas dos lisboetas, que muitas vezes as preferiam em detrimento dos "americanos" da Carris, pois o preço das suas viagens manteve-se praticamente inalterado durante os 26 anos da sua existência.
Conhecido como o CHORA, alcunha que alguns afirmam derivar do facto de "se andar sempre a queixar", junto do seu círculo de amigos, devido às dificuldades que a forte concorrência da Carris lhe trazia, provavelmente deriva antes do facto das suas carroças produzirem ruídos que eram semelhantes a lamentos, quando calcorreavam as ruas da cidade.
Fechou as portas em 1917, pois não conseguiu sobreviver à concorrência que lhe era movida pelo carro eléctrico e pelas dificuldades resultantes do pós-guerra. Reabriu 12 anos depois, agora já não com o popular Chora, mas com uma empresa de camionagem, que tinha a sua sede na Amadora, e que se manteve até finais dos anos 70, altura em que foi nacionalizada e passou a fazer parte da Rodoviária Nacional.

Um "Americano" de 1873
   Um "Chora", de 1900 da Empresa Eduardo Jorge

«Vue panoramique de Porto». (Cidade do Porto)

sábado, 19 de novembro de 2011

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Uma magnifica imagem da cidade invicta no passado que nos foi gentilmente cedida, intitulada «Vue panoramique de Porto_867_ de J. Laurent.». 
Reparem no porte majestoso do extinto Palácio de Cristal, nos navios à vela atracados junto ao edifício da Alfandega, estando a mesma ainda em construção... em suma, nas alterações verificadas numa paisagem que, actualmente, ainda possui muitas características comuns a ambas as épocas.

Sanatório Rodrigues Semide. (Cidade do Porto)

Manuel José Rodrigues Semide
Manuel José Rodrigues Semide, natural da freguesia de Semide, concelho de Miranda do Corvo, nasceu em 24 de Abril de 1825. Era filho de José Rodrigues Novo e D. Antónia Rodrigues da Conceição. Casou com Adelaide Augusta Pinto de Faria Semide e não teve descendentes.
Legou a sua fortuna à Santa Casa da Misericórdia do Porto para construção de um sanatório de doentes tuberculosos no Porto, quando a tuberculose era uma terrível enfermidade que, por todo o lado e todos os anos, fazia milhares de vítimas.
Faleceu em 1910. No entanto, a sua vontade só foi possível ser satisfeita dezasseis anos depois, não por incúria da Instituição, mas tão-somente pela instabilidade da época e, porque entretanto, se iniciara a 1.ª Grande Guerra.
Em 1976, o Sanatório Rodrigues Semide passou à administração do Estado, que o geriu até 1989.
Sanatório Rodrigues Semide
No ano lectivo de 1991/92, a Universidade Lusíada instalou-se na Quinta do Semide, onde funcionava o antigo Hospital Rodrigues Semide, local onde se encontra até hoje.
A Universidade viu-se obrigada a fazer remodelações ao longo dos anos, visto que o estado dos edifícios era muito precário.

Capela de Nossa Senhora da Conceição. (Valongo do Vouga)

terça-feira, 15 de novembro de 2011

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Segundo informação gentilmente cedida, a fotografia publicada em cima representa a extinta capela de Nossa Senhora da Conceição.
Este edifício existia antes do prédio actual e ficava colocado, virado para nascente, tal como sempre foi da tradição nos altares dos templos, ao longo da estrada que vai para o Santo António. Não possuimos de momento dados sobre a data da sua demolição.

Antigos Paços do Concelho de Águeda.

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Águeda. O Largo Conde de Sucena, vendo-se o antigo edifício dos Paços do Concelho.
Neste mesmo edifício funcionavam em simultâneo  as Finanças, a Tesouraria, o Tribunal, a Cadeia e a Câmara Municipal... foi evidentemente demolido para dar lugar aos edifícios actuais, que todos conhecemos.

Arquivos:
- Beleza

Chafariz da rua de Xabregas. (Cidade de Lisboa)

Na rua de Xabregas, em Lisboa, mais exactamente no largo de Xabregas, existiu um Chafariz e Lavadouro Público encostado ao muro de suporte à linha-férrea. Nesse chafariz abasteciam-se as pessoas necessitadas de água potável.
Nessa época à direita do chafariz, existia ainda o rectangular e alpendrado lavadouro, que se animava de mulheres, irrequietas e tagarelas. Cenário pitoresco das lavadeiras do tanque de Xabregas.
Depois do Chafariz e antes do  Lavadouro Público existiu um tanque de dimensões reduzidas, onde os animais de grande porte (gado), iam beber água, embora esse tanque fosse utilizado também para passar a roupa já lavada.
 Chafariz e tanque. In AML
Um pormenor curioso;  Existe mesmo na parte superior do pequeno tanque um baixo-relevo, que lembra um brasão, simbolizando uma caravela, esculpido em pedra de feição seiscentista, assinalando o provável sítio onde existiu em tempos a Fonte Samaritana.
Actualmente já nada resta no local do Chafariz e do seu Lavadouro.

Fonte parcial: AFML

Aldeia galega de Aceredo.

domingo, 13 de novembro de 2011

Trata-se de uma aldeia galega, pelo que muitos leitores poderão questionar-se e com alguma razão de facto, porque a mencionamos neste blog. A resposta é só uma... o que causou a submersão desta aldeia, foi a barragem do Alto Lindoso, em Ponte de Barca.

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A aldeia galega de Aceredo, submersa desde a construção da barragem do Alto Lindoso, em 1992, emergiu em Outubro de 2011, devido à seca que assola a região do Minho. A albufeira da barragem igualou os mínimos históricos de armazenamento, atingindo os 29,2 por cento da capacidade máxima (a 30 de Setembro, o nível estava nos 42 por cento).


Capela de Santo António de Arrancada do Vouga. (Valongo do Vouga)

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Fotografias da  primitiva capela de Santo António demolida para dar lugar à actual, mandada edificar por Sousa Baptista.

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Barco Valboeiro. (Valbom - Gondomar)

Barco Valboeiro nas águas do Douro
Barco Valboeiro também conhecido como o "Saveiro" de Valbom (devido a ser usado na pesca do sável). Como Valbom foi a segunda colónia de pesca mais importante do país, talvez seja essa a razão de darem uma importância tão destacável ao Barco Valboeiro. Não tem a fama do Barco Rabelo, mas tem um lugar de relevo muito importante, pois até uma figura no Museu da Marinha em Lisboa e esteve exposto na XVII Exposição sobre a Europa do Renascimento e os Descobrimentos.
No livro, "A Lancha Poveira" e o "Saveiro de Valbom" do Arquitecto Octávio Lixa Felgueira pode-se ler algo mais em pormenor sobre a beleza e a utilidade deste barco. Também Marcos de Oliveira dá um relevo muito especial aos barcos de pesca, mencionado o Barco nosso conterrâneo.
O Barco Valboeiro tinha não só, utilidade para a pesca como também para transporte de passageiros quer para a cidade quer às freguesias mais próximas situadas na margem esquerda do Douro.

Moinhos de Cereal no rio Sousa. (Bustelo)

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

O rio Sousa.  Em 1987/88 ainda permaneciam diversos moinhos em funcionamento neste rio, servidos por profissionais (moleiros). Outros estavam parados há pouco, mantendo-se as engrenagens no sítio, raros eram os moinhos arruinados.
No Inverno de 2001 a intempérie acabou de vez com este já precário equilíbrio. As águas do rio Sousa subiram repetidas vezes e quando por fim voltaram ao leito a devastação era desoladora.  Casas de moinho caídas, engenhos arrastados, açudes cortados. Depois desta calamidade, apenas um moleiro teve capacidade para manter a sua profissão, talvez porque lhe tinha já associado a da restauração. Para todos os demais foi o fim.

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 Na imagem de cima: O rio Sousa, serração e moinhos de cereal. Sousa, Bustelo, 1987.

O rio Sousa, depois da devastação das cheias: Destruição no núcleo de serração e moinhos de cereal. Sousa, Bustelo, 2006. (fotografia de Manuel Ribeiro)


Fonte parcial:
- OPPIDUM

Comboio urbano a vapor. (Cidade de Braga)

quinta-feira, 3 de novembro de 2011


Com o aumento de peregrinos ao Bom Jesus do Monte a utilizar o carro Americano, que lotavam o carro Americano, os cavalos que o puxavam não conseguiam vencer o grande desnível da estrada Real do Bom Jesus do Monte. Para tal, existia em reserva nos dias mais intensos uma junta de bois para auxiliar na tracção.
No entanto esta solução não era de todo uma boa solução. Joaquim Gomes contrata então o engenheiro suíço Niklaus Riggenbach para construir um ascensor para vencer o desnível. A construção foi então iniciada em 1880, e a 25 de Março de 1882 foi inaugurado. A linha um do carro Americano passa a ir apenas até ao pórtico do Bom Jesus do Monte. Foi o primeiro funicular construído na Península Ibérica. A partir desta data a companhia passou a designar-se de Carris e Ascensor.

O comboio urbano a vapor
Com o bom desempenho do novo ascensor, a linha um do carro Americano não conseguia manter o ritmo nem a frequência necessária para abastecer o ascensor. Foi então feito um novo investimento no final da década de oitenta, adquiriu-se duas máquinas a vapor para melhorar o desempenho da linha um. Assim, na linha um, a tracção passou de animal para a vapor.
Composição do comboio a vapor urbano de Braga. Casa de Fotografia Aliança
No entanto, com o decorrer do tempo, foram surgindo problemas com a circulação das máquinas a vapor. A população que vivia ao pé da linha queixava-se da trepidação, barulho e as faúlhas. A velocidade com que circulavam dentro da cidade era também considerada elevada. O Atheneu Commercial, actual Associação Comercial de Braga, fez imensa pressão na Câmara Municipal para interditar a circulação das máquinas a vapor. E no dia 8 de Julho de 1891, o traçado entre a estação de caminhos de ferro e a Rua Nova de Santa Cruz voltou a ser feito através de tracção animal, sendo o resto do percurso feito por tracção a vapor.
A máquina a vapor passando junto a Arcada
O comboio urbano a vapor passando próximas à Arcada

Fonte parcial:
- TUB
- Wikipédia

Chalet do Largo do Templo. (Bom Jesus - Braga)

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Este pitoresco Chalet antigo (imagem de cima), situava-se no Bom Jesus, mais exactamente junto ao Largo do Templo
Este edifício já não existe. Segundo informação recebida terá sido demolido nos anos 40 do séc. XX.

Nas imagens de baixo vemos os famosos e antigos Hotéis existentes na mesma época: - O Hotel do Parque, o Hotel do Sul e o Grande Hotel.
Hotel do Parque
Hotel do Sul
Grande Hotel
Bom Jesus. Vista geral em 1910
Braga - Vista geral do Bom Jesus

Imagens:
- BPI (digitalizados)

A Invicta fotografada pelo Barão de Forrester. (Cidade do Porto)

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Duas magníficas e já bem antigas fotografias da zona da Ribeira, na cidade do Porto. São fotografias tiradas por Joseph James Forrester, Barão de Forrester, que também foi, juntamente com outras personalidades da época, como Frederick William Flower, por exemplo, um dos pioneiros da Fotografia em Portugal e no Porto, em particular. Na imagem de cima chamamos especial atenção para as torres da Sé, visíveis em segundo plano.
 Largo do Terreiro – Ed. Barão de Forrester
As antigas casas existentes na rua da Alfandega... É notório o seu estado de degradação já na época em que estas imagens foram obtidas.