Ponte sobre o Rio Cávado. (Vilar da Veiga /Gerês)

sexta-feira, 2 de abril de 2010

GEREZ - Ponte sobre o rio Cavado. Ed. Photographia Nacional Nº 3
GEREZ - Ponte sobre o rio Cavado
Ponte antiga sobre o rio Cávado.
Actualmente está submersa pelas águas da albufeira da Barragem da Caniçada, inaugurada em 1955, tal como as pontes sobre o rio Caldo, já aqui abordadas, era esta a ponte que antigamente ligava as margens do Rio Cávado em Vilar da Veiga.

Imagem:
- BPI (digitalização)

Casa Renascença. (Cidade do Porto)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

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CASA RENASCENÇA
As imagens de cima, retratam a Casa Renascença, na rua 5 de Outubro, entre o n.º 476 e o 500. Essa numeração ainda existe actualmente e parte dela é ocupada por vivendas antigas, mas nenhuma corresponde a este edifício que, por certo, já há muito terá desaparecido. Talvez se localizasse próximo da esquina com a rua Domingos Sequeira, ou até fosse mesmo no sítio onde actualmente se inicia essa mesma rua... todas as probabilidades são aceitáveis. Observem, por trás da mansão, os imensos campos de cultivo numa zona que é nos nossos dias quase o centro da cidade do Porto!!!
Casa Renascença, vista interior 
Em baixo vemos uma casa em algo semelhante que ainda existe (e resiste) embora em total estado de ruína, na rua 5 de Outubro, actualmente na esquina com a relativamente nova rua General Norton de Matos.
Mais recentemente, esta casa seria alvo de restauro.
Casa Renascença. Fachada principal
Casa Renascença 
 Casa Renascença. Fachada do jardim
Casa Renascença

Imagens:
- Arquivo Municipal do Porto
- BPI, digitalização

A Ponte Romana de Oriola. (Portel)

quarta-feira, 31 de março de 2010

A albufeira da Barragem de Alvito ocupa uma área de 1480 ha e integra-se no Plano de Rega do Alentejo. Futuramente receberá água de Alqueva através da albufeira dos Álamos. Na barragem de Alvito, junto a Oriola, existem muitas coisas debaixo de água: casas da antiga aldeia e até ouvi dizer, uma igreja que, mesmo dentro de água se vê a cruz e o sino.
Insere-se numa área com excelentes aptidões para o desenvolvimento do turismo, devido à existência de boas condições ambientais, recursos naturais, património natural e edificado, boas condições para a prática de actividades ao ar livre, tais como desportos náuticos, pesca desportiva entre outras.
Oriola, é a aldeia que a história recente colocou à beira da albufeira de Alvito. A forma da albufeira, a beleza plano de água e a existência de alguns pontos de interesse, não só do ponto de vista patrimonial como natural, estimulam à sua descoberta, a pé ou de barco. Nas proximidades, a aldeia de S. Bartolomeu do Outeiro é local privilegiado que oferece uma excelente panorâmica sobre a albufeira.
Também há poços, moinhos, montes, árvores de todo o tipo, estradas e duas pontes. Uma delas chama-se, ou melhor, é conhecida por ponte romana.
Imagens da ponte, clique para as ampliar
Ponte Romana de Oriola

Costuma estar submersa pelas águas da Barragem do Alvito...

Depois de vários anos submersa pelas águas da Barragem de Alvito, levanta-se do seu sepulcro aquático, conservada em argila.

O Urinol da Rua de Contumil. (Cidade do Porto)

terça-feira, 30 de março de 2010

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Na fotografia de cima vemos o Largo da Cruz visto do céu, a rua mais larga é a rua de Costa Cabral e a que parte desta em direcção ao canto superior esquerdo da imagem é a rua de Contumil, no início desta última situou-se até muito recentemente o Urinol Público, na parede da casa que na imagem podemos identificar como estando completamente em ruínas (sem telhado).
O Urinol Público da rua de Contumil, situado mesmo a saída do largo da Cruz, não possuia a beleza de muitos outros antigos urinóis da Invicta. Como todos sabemos um urinol não é mais que um lugar ou sítio público onde as pessoas podem urinar, um mictório, isto não impedia no entanto que alguns deles não fossem de grande beleza estética. Este era simplesmente "simples e funcional".
Não possuindo Bibliografia credível sobre o mesmo, penso no entanto não errar gravemente se disser que é originário dos finais do século XIX inícios do século XX... mas é uma opinião pessoal sem nada que a apoie.
Antigo urinol 

Ficam no entanto aqui imagens que acompanharam gerações e que actualmente desapareceram, pois a casa ao qual o urinol estava acopolado foi derrubada recentemente, o que causou o seu óbvio desaparecimento.

Capela e Palacete dos Coimbras - S. João do Souto. (Cidade de Braga)

quarta-feira, 24 de março de 2010

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A capela da imagem de cima felizmente ainda existe actualmente, embora com notórias alterações nas estruturas que a ela estão ligadas...
Trata-se da Capela dos Coimbras feita pelo Mestre João de Castilho e o Escultor João de Ruão. Nesta antiga imagem vemos a capela ainda sem a actual casa dos Coimbras, construída em 1906 após demolição do palacete dos Coimbras.
S. João do Souto, antes de 1906
 Capela dos Coimbras
O Palacete dos Coimbras, tinha sido edificado em 1525, por D. João de Coimbra. Era a residência dos administradores da Capela de Nossa Senhora da Conceição, mais conhecida por "Capela dos Coimbras". 
O Palacete dos Coimbras foi, como dissemos em cima, demolido no ano de 1906, para se proceder a uma remodelação urbana.
A Capela de Santo António dos Esquecidos, anexa da Capela dos Coimbras, por sua vez, seria demolida em 1921.
Os elementos arquitectónicos manuelinos foram preservados, e o novo edifício foi construído do lado oposto da rua, em continuidade com a Capela dos Coimbras.
Capela dos Coimbras - S. João do Souto


Os Lavadouros de Leça. (Leça da Palmeira)

segunda-feira, 22 de março de 2010

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Os lavadouros de Leça da Palmeira foram inaugurados em 1937. Foi um dos maiores lavadouros de Portugal, com centenas de pias.
As duas pequenas pontes em pedra que vemos na imagem, permitiam então o acesso entre o moinho e os terrenos entre os dois braços do rio, o doce (que é o que se vê na fotografia) e o salgado.

Imagem:
- Autor desconhecido

O Convento dos Remédios. (Cidade de Braga)

sexta-feira, 19 de março de 2010

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O Convento dos Remédios, ocupava todo quarteirão oriental do Largo Carlos Amarante, onde se localiza hoje o cinema São Geraldo e o horrível Shopping Santa Cruz. 
Fundado no ano de 1544 por D. Frei André de Torquemada, religioso franciscano coadjutor do Arcebispo D. Manuel de Sousa, foi o primeiro convento a surgir em Braga. Convento feminino da ordem de S. Francisco, ocupava toda a zona Nascente do Largo Carlos Amarante (que durante longo tempo foi logicamente chamado de Campo dos Remédios), desde a Rua de S. Marcos até ao fundo da Rua de S. Lázaro. Do edifício primitivo nada chegou à data da demolição. Do complexo conventual demolido em 1911 é de destacar o monumental edifício setecentista que fazia gaveto com a Rua de S. Marcos.
A igreja, que se observava no início do século passado, foi a terceira que o convento teve. A primeira não durou mais de 70 anos, tendo surgido um novo projecto em 1609, que em 1724 deu lugar àquele que foi demolido. Este último templo foi uma obra do arquitecto vimaranense António Pinto de Sousa, mandado edificar pela Abadessa D.ª Francisca de Serafins, onde se podiam admirar belos exemplares de azulejos setecentistas alusivos à vida de S. Francisco, para além de um fabuloso retábulo barroco que hoje pode ser visto na capela de Santa Marta da Falperra. A igreja tinha uma curiosa fachada com seis estátuas organizadas em três níveis, entre colunas torsas.
Largo dos Remédios e Hospital de S. Marcos ( Ed. Manoel Carneiro) 
Todos os elementos da fachada estão hoje espalhados pelo recinto do Parque da Ponte. As imagens estão colocadas junto ao cruzeiro de D. Frei Bartolomeu dos Mártires, sendo que a imagem de S. João Baptista se encontra na parede traseira da capela de S. João da Ponte assente num dos conjuntos da fachada; as colunas estão no paredão que adorna o adro da capela; alguns dos azulejos do interior da igreja forram hoje as paredes da referida capela; as armas da ordem de S. Francisco que encimavam a fachada estão num recanto, uns metros à frente do portão Sul do parque; e junto a elas, uma pedra que outrora encimava a porta do templo onde se podem ler as seguintes inscrições: ANNO DOMINI MDCCXXV (ano de 1725), que se referem ao ano da edificação deste templo. Além destes elementos ainda podemos admirar, espalhados pelo recinto do parque, alguns capitéis e outras pedras de cantaria provenientes do extinto convento.
A cerca do convento ocupava uma vasta área, e como se encontrava bastante degradado e, havia já alguns anos abandonado, em 1907 o município solicitou ao governo a cedência de parte da cerca para alargamento da futura Avenida João Franco (actual Avenida da Liberdade). As confrarias sediadas no templo solicitaram também, no mesmo ano, a cedência da igreja e sacristia, mas misteriosamente este requerimento desapareceu dos gabinetes estatais. A 13 de Setembro de 1907 foi concedido ao município mais do que havia pedido, sendo agora detentor não só da cerca mas de todo o convento, incluindo o templo. As confrarias voltam a tentar a cedência do templo e, a 31 de Outubro do mesmo ano, o Governo acedeu ao pedido. Contudo a Câmara de Braga opôs-se a esta deliberação por ter resolvido, entretanto, abrir uma rua transversal pela cerca do convento, desde a Avenida João Franco até ao Largo Carlos Amarante, havendo a necessidade de cortar a igreja ao meio para alinhar a artéria com a fachada da igreja de S. Marcos. Porém o templo e dependências são cedidos às confrarias. A Câmara entra, então, em negociações com as confrarias, mas tal não foi necessário pois o decreto que cedia a igreja às confrarias não foi incluído no despacho ministerial, logo ficaram na posse do município. Muitos movimentos cívicos se levantaram, protestando contra a decisão da Câmara de demolir o templo e convento, mas de nada valeu pois no dia 3 de Abril de 1911 foi rezada a última missa na igreja e poucos dias depois foi demolida.
Para além dos elementos transferidos para o Parque da Ponte, algumas telas a óleo foram transferidas para o Arquivo distrital, sendo as imagens do templo espalhadas por várias igrejas da cidade. Do convento saíram ainda algumas fontes incluindo a fonte de Santa Bárbara que actualmente se encontra no jardim do mesmo nome, e outros objectos que hoje se encontram em local desconhecido na posse de particulares.
Com a demolição desta igreja, Braga ganhou uma nova rua (Rua Gonçalo Sampaio) e um fabuloso teatro (Theatro Circo – 1915), todavia perdeu um monumento que marca, indelevelmente, a sua história.

- Bibliografia parcial, remetida por leitores
- Fonte: Biblioteca Municipal

Associação de beneficência do distrito de Braga e asilo de Mendicidade.

A fotografia que podemos aqui apreciar retrata o antigo edifício da «Associação de beneficência do distrito de Braga e asilo de Mendicidade», onde actualmente se encontra o lar Conde Agrolongo.
O único vestígio que restou foi a igreja.

Antigo Mercado Municipal de Braga.

quarta-feira, 17 de março de 2010

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No fotografia podemos observar como era o antigo mercado municipal de Braga na sua época de ouro.
O mercado municipal, estava localizado onde é actualmente a Praça do Município.

O Castelo de Braga.

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Nestas duas fotografias antigas e algo raras, vemos o desaparecido castelo da cidade de Braga, com origens no século XIV.
No entanto, a partir do século XVI, a perda da sua função defensiva era comprovada pela quantidade de edificações adossadas à cerca, pelo exterior (ver imagens).
Em 1906, o Castelo de Braga foi demolido, restando apenas a sua Torre de Menagem.
Felizmente, mais tarde, a Torre de Menagem e alguns troços da muralha medieval foram classificados como Monumento Nacional por Decreto publicado em 24 de Junho de 1910. Actualmente, do antigo castelo restou apenas o nome da rua e a já falada Torre de Menagem.

Braga - Castello da cadeia velha. BPI: Editor Alberto Ferreira

Mapa de Braga de 1594, por Georg Braun. BRAUN, Georg, 1541-1622
Noua Bracarae Avgvste descriptio [Visual gráfico. - [S.l. : s.n., entre 1572 e 1588?]. - 1 gravura : água-forte, p&b. - Texto em latim no verso. - Data provável baseada na edição da obra "Civitates orbis terrarum", 1572-1618. - Dim. da matriz: 36,3x50,1 cm. In Biblioteca Nacional de Portugal